A batalha pela aquisição da Activision Blizzard continua, e no último fim de semana mais dois países deram sinal positivo para o negócio, e se trata da China e da Arábia Saudita, no qual ambas aprovaram a compra sem restrições. Com isso, a aquisição já possui a aprovação de um total de 38 países, o que significa uma população total de 2,37 bilhões de pessoas e um Produto Interno Bruto agregado de US$ 42 trilhões. Números gigantes a favor do negócio da Microsoft.
A China foi a primeira dos dois países a aprovar a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft, e apesar de ainda não ter compartilhado seus documentos finais, a aprovação já foi confirmada pela própria Microsoft.
Microsoft confirms China’s State Administration for Market Regulation (SAMR) has unconditionally approved its acquisition of Activision Blizzard, making it the 37th country to support the deal 👇 pic.twitter.com/OZ2DRgCAth
— Tom Warren (@tomwarren) May 19, 2023
A aprovação incondicional da China para a aquisição da Activision Blizzard segue as decisões de autorização de jurisdições como a União Europeia e o Japão, elevando o total para 37 países, representando mais de dois bilhões de pessoas. A aquisição combinada com nossos recentes compromissos com a Comissão Europeia capacitará os consumidores em todo o mundo a jogar mais jogos em mais dispositivos.
Logo após essa aprovação, a lista da Microsoft de vitórias aumentou, pois a Arábia Saudita também aprovou a compra sem objeções.
The #General_Authority_for_Competition issued a No Objection Certificate with respect to the completion of the economic concentration transaction between:
-Microsoft Corporation
-Activision Blizzard, Inc. pic.twitter.com/j6WSAKiF7k— General Authority for Competition (@Saudigac_en) August 22, 2022
O #General_Authority_for_Competition emitiu um Certificado de Não Objeção com relação à conclusão da operação de concentração econômica entre:
-Corporação Microsoft
-Activision Blizzard, Inc.
Apesar de ainda faltar alguns poucos países a aprovarem a aquisição, apenas duas barreiras reais ainda existem para que o negócio seja concretizado. Uma se trata do CMA, no Reino Unido, que bloqueou a compra com objeções nada realistas e que até mesmo acendereram preocupações de diversos setores britânicos, que enxergam a decisão do CMA como um grande problema para a economia, geração de empregos e avanços tecnológicos. A Microsoft já recorreu da decisão. Outro problema é o FTC. dos Estados Unidos, que parece estar querendo impedir o negócio por causa de agendas políticas, que estão colocando a seriedade do órgão em dúvida.
Agora só nos resta aguardar para ver quando, e como, tudo isso irá se resolver.