Quando Assassin’s Creed Mirage foi revelado, algo que rapidamente chamou a atenção dos jogadores e, principalmente, fãs da franquia foi o fato de que o jogo estaria focado em fazer a franquia voltar às suas raízes, pois ao mesmo tempo que a nova entrada da série possui um mapa de mundo aberto (mas menor) e uma jogabilidade modernizada, o grande foco está nos elementos clássicos da série, como parkour, furtividade e assassinatos. Em uma entrevista recente, a Ubisoft reforçou essa notalgia, dizendo que estão preparando uma jornada mais intimista, que se distancia um pouco de ser um RPG gigantesco.
Falando para o site Gamesradar, o diretor criativo de Mirage, Stéphane Boudon, falou sobre essa mudança no escopo do jogo após ouvir a comunidade de fãs da franquia.
Origins, Odyssey, Valhalla. São todos ótimos jogos com a promessa de viver uma jornada épica em uma forte fantasia. Entre nossos fãs, começamos a ouvir o desejo por uma história centrada nos personagens, focada nos pilares centrais dos primeiros ACs em uma escala mais intimista. Ressoa conosco também, como desenvolvedores, e esse foi o ponto de partida do projeto.
Ainda falando ao Gamesradar, Boudon diz que as novas tecnologias, e a experiência adquirida no decorrer dos anos, permitiu que fizessem algo como nos primeiros Assassin’s Creed, com mapas menores, mas que agora possuem mais demsidade, o que permite mais oportunidades de gameplay, interações entre sistemas e profundidade.
A furtividade voltará a ter grande destqaue na série com Mirage.
Para o stealth, também retrabalhamos suas ferramentas e evoluções, algumas delas são ferramentas clássicas (a bomba de fumaça, as facas de arremesso) que você já conhece bem, mas a equipe trabalhou em atualizações específicas que permitirão que você as reinvente para se encaixar perfeitamente com seu estilo de jogo.
Para se misturar na multidão, por exemplo, adotamos uma abordagem mais sistêmica. No AC 2 você podia ver o padrão de NPCs se agrupando em sua linha, era incrível naquela época, mas era um pouco artificial. Com o caos e a vibração de Bagdá que queríamos, um sistema como esse não caberia de forma alguma, então buscamos algo mais orgânico um pouco como no Unity, onde você se mistura automaticamente assim que tiver três pessoas por perto, é mais difícil de dominar e menos previsível, mas muito mais envolvente.
Por fim, Stéphane afirma que com esse escopo mais consistente, eles irão conseguir focar na história de Basim e ainda ofrecerão uma total imersão na Bagdá do século IX, bem como mergulhar os jogadores nos principais eventos da época para o Ocultos.
Todas as declarações são muito empolgantes para aqueles, que assim como eu, também clamavam para um retorno às origens da franquia. Agora só nos resta esperar.
Assassin’s Creed Mirage nos coloca na pele de Basim Ibn Is’haq para companhar sua história desde um ladrão de rua, que costuma ter pesadelos reveladores e está em busca de respostas e justiça, a até sua entrada em uma organização antiga e misteriosa, os Ocultos, na qual ele se tornará um Mestre Assassino letal e mudará seu destino de maneiras que jamais teria imaginado. A ambientação explora as agitadas ruas de Bagdá do século IX, e também nos levará até Alamut, o lar lendário dos Assassinos que criaram as bases do Credo.
O jogo será lançado em algum momento de 2023 para Xbox One e Xbox Series X|S.