Project CARS surgiu com a proposta de oferecer uma jogabilidade extremamente realista, voltada para um público mais hardcore dos jogos de corrida. Apesar de ter chamado a atenção do público, a franquia, que era publicada pela Bandai Namco, parecia estar perdendo cada vez mais espaço, o que aparenta ter sido o motivo pelo qual a Electronic Arts decidiu não investir mais na série, e já ter direcionado a Slightly Mad Studios para outros projetos.
A informação foi compartilhada pelo GamesIndustry.biz, que recebeu provas de essa decisão da EA já havia sido anunciada internamente. Um porta-voz da Electronic Arts confirmou toda a informação para o site.
Hoje anunciamos internamente uma atualização do nosso portfólio de corridas. Após uma avaliação do próximo título Project CARS e seu potencial de crescimento a longo prazo, tomamos a decisão de interromper o desenvolvimento e o investimento na franquia.
Decisões como essas são muito difíceis, mas nos permitem priorizar nosso foco em áreas onde acreditamos ter a oportunidade mais forte de criar experiências que os fãs vão adorar. Estamos nos concentrando em nossos pontos fortes do nosso portfólio de corridas, particularmente IP licenciado e experiências de mundo aberto, e expandindo nossas franquias para serem mais socialmente lideradas com serviços ao vivo de longo prazo que envolverão comunidades globais. Os jogos estão no centro do entretenimento esportivo e de corrida e, com as expectativas dos fãs em constante mudança, reconhecemos a necessidade de evoluir nossos jogos além do puro jogo, proporcionando experiências para os fãs também assistirem, criarem e se conectarem com seus amigos.
Estamos trabalhando com todos os afetados por essa decisão para colocá-los em funções adequadas em nosso portfólio de corridas e esportes da EA, bem como em outras partes da EA, sempre que pudermos. Nossa prioridade agora é fornecer o máximo de apoio possível ao nosso pessoal durante essa transição.
Vale lembrar que a Slightly Mad Studios faz parte da Codemasters, que foi adquirida pela EA em 2020.