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Análise – Doom Eternal: The Ancient Gods – Parte Um

A Bethesda lançou recentemente um novo DLC para Doom Eternal, chamado de The Ancient Gods – Parte Um, que continua a história logo após os eventos da campanha principal. A trajetória de Slayer que ressurge como um soldado lendário em DOOM, agora ganha novas proporções.

Com a promessa de novos inimigos, localidades e uma continuação da história, será que a compra do conteúdo valerá a pena? Descubra em nossa análise.

UMA HISTÓRIA SURPREENDENTE

The Ancient Gods – Parte Um continua a saga de Slayer, que segue como uma força imparável, em sua busca para eliminar o mal, seja qual for o caminho que tenha que seguir. Novamente estamos na luta contra as forças do mal, que ainda continuam vivas, mas dessa vez Slayer tem um plano que irá contra toda a lógica da existência.

Nesse DLC existem três capítulos, ou fases por assim se dizer, que levam o jogador a locais ainda mais sinistros. Sim, são três fases, mas que o tempo de duração é bem satisfatório, visto que o jogo tem um certo potencial para a dificuldade e as fases são bem aproveitadas.

Voltando a falar da história, aqui temos um arco mais centrado na origem de Slayer, mas que muda de acordo com os acontecimentos da missão. A história consegue surpreender até os seus últimos minutos, cujo final traz um peso enorme para a próxima parte.

DOOM consegue ser um shooter perfeito, com uma história rica e que expande o seu universo para algo épico. Somos novamente apresentados a toda a mitologia acerca do jogo, que ganha novas figuras importantes que mudaram toda a perspectiva de sua história.

Os personagens secundários também tiveram um papel super importante, ao conduzir os grandes acontecimentos, que mudam toda a perspectiva da história.

O SHOOTER DEFINITIVO

DOOM novamente mostra que é o grande shooter de 2020. Logo após fazer um jogo principal incrível com DOOM Eternal, ele continua seu processo de fazer o jogador se sentir como um baita brucutu que dilacera e destrói seus inimigos.

The Ancient Gods – Parte Um consegue dificultar a vida do jogador, principalmente nos combates, que estão ainda mais difíceis. Pegue por exemplo um inimigo que é uma espécie de alma, que se apodera de outros inimigos, aumentando sua resistência e força, fazendo com que o jogador tenha que raciocinar rapidamente, para não o deixar possuir outro inimigo e complicar ainda mais a sua vida.

A direção de arte continua incrível.

Realmente a dificuldade faz parte dessa DLC, que abraça esse aspecto e joga na cara do jogador. Se você não teve tantos problemas em dificuldades medianas no primeiro jogo, agora terá mais problemas. Claro que existem as dificuldades menores, mas eu recomendo insistir em um nível médio para alto, pois isso traz mais brilho para a experiência.

Para quem pensa que o jogo é somente um shooter, está totalmente enganado. As seções de plataforma estão ainda mais interessantes, principalmente nos trials que falarei mais para frente nesse texto.

A grande diferença para a campanha principal é na escala dos mapas, que continuam grandes, mas que nesse DLC coloca o jogador em pequenas arenas. Chegou em um determinado trecho, o jogo fecha as portas e você terá que lidar com vários inimigos e muitas mortes que virão a seguir.

OS PERIGOSOS TRIALS

Um dos pontos mais legais do DLC são os testes que Slayer terá que enfrentar. Durante o segundo capitulo, o jogador será testado incansavelmente e colocará todas as suas habilidades a prova. Os testes colocam o jogador contra inimigos poderosos, testam suas habilidades de lidar com o ambiente e principalmente a paciência, pois você irá morrer bastante.

SOM E GRÁFICOS

Os gráficos do jogo continuam incríveis. Mesmo com um grande número de inimigos, a performance segue plena sem nenhum problema de frames. Fiz o teste em um Xbox One S e rodou perfeitamente, algo impensável para o final da geração.

Os mapas são bem diversos e com uma identidade visual própria, que explora a história daquele lugar. Sem contar os momentos de grandiosidade, que levam o jogador ao delírio.

O som ainda é brutal, cuja trilha sonora traz canções de rock ainda mais pesadas, principalmente nos momentos de tensão, que são muitos. Dublagem e legendas fazem parte do jogo principal, e é algo que se mantem nesse DLC.

OPINIÃO

The Ancient Gods – Parte Um possui uma história interessante, que leva a franquia para rumos cheios de possibilidades. Um conteúdo que vale cada centavo, por ser feito diretamente para os fãs da série. A trama ficou ainda melhor, simplesmente por surpreender o jogador a cada minuto. O final traz um gancho interessante para a segunda parte, que ainda não teve sua data de lançamento revelada.

A dificuldade foi elevada, testando as habilidades do jogador, que agora terá que lidar com um número maior de inimigos em espaços cada vez menores. Além disso, esses mesmos inimigos possuem resistências ainda maiores, dando mais trabalho para o Slayer.

A performance da ID Engine é incrível e por muitas vezes até milagrosa, cujo poder de um Xbox One S é suficiente para rodar um jogo em alta qualidade. Fico imaginando o que a Microsoft poderá fazer com uma engine desse porte em mãos.


Entenda nossas notas

Vale lembrar que o jogo base de DOOM Eternal faz parte do Xbox Game Pass, mas os conteúdos adicionais, como esse DLC, devem ser adquiridos separadamente.



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