The Ascent é um RPG de ação que já chamou atenção do público por lembrar uma mistura de Cyberpunk 2077 com Diablo. Além da riqueza de detalhes e fluidez dos gráficos apresentados, outro fato que impressiona é do jogo ser produzido por um estúdio com apenas 11 integrantes. Mas como o pequeno estúdio da Neon Giant conseguiu chamar a atenção da Microsoft? Em uma entrevista para IGN, os diretores criativos Tor Frick e Arcade Berg contaram como conseguiram fazer com que The Ascent fosse para linha de frente da próxima geração.
Há, mais ou menos, um ano atrás, a Microsoft fez uma visita aos estúdios da Neo Giant, na Suécia, para assistir uma versão inicial de The Ascent. Frick contou que a versão apresentada aos representantes da Microsoft representava apenas um ano de trabalho, mas, apesar disso, conseguiu causar uma boa impressão.
“Eles ficaram bastante animados”, Frick explicou. Falaram que o estúdio os encorajou manter suas cartas na manga, como se a Microsoft sentisse que algo bastante especial estivesse em suas mãos. Então começaram as conversas sobre parcerias e a possibilidade de lançar o jogo juntamente com Series X. Segundo Frick e Berg, o próprio jogo e a ambição de sua equipe fizeram todo o trabalho.
“Estamos tentando levar as coisas ao mais longe possível“, diz Frick. Desde o visual do jogo até a sensação das armas foram criadas para ir além. Isso fica bastante claro no gameplay alpha do jogo, com vários efeitos de luz, fumaça, faíscas e a destruição do ambiente, lembra Berg. O objetivo é entregar mais do que é esperado da maioria dos jogos deste mesmo gênero.
Foi algo que agradou bastante a Microsoft. O fato do time da Neon Giant, composto por 11 veteranos da indústria dos games, entregar um trabalho com extrema fidelidade visual e com muita destruição. Mesmo estúdios com mais de 500 funcionários não conseguem entregar algo tão impressionante algumas vezes.
A qualidade deixava clara a ambição do estúdio e deu a confiança a Microsoft para fincar sua bandeira primeiro. Frick explica que parte da natureza ambiciosa de sua equipe é seu amor por levar a tecnologia até seu limite. Isso torna a oportunidade de trabalhar com o Xbox Series X o mais cedo possível extremamente empolgante. “Nós realmente queremos trabalhar com tecnologia de ponta, com hardware de ponta, porque gostamos disso.”, diz Frick. “É apenas quem somos”.