Um ponto criticado pelos fãs de Assassin’s Creed, nos dois últimos jogos, foi a falta de mais profundidade sobre a trama central da franquia, e o foco na eterna guerra entre Assassinos e Templários. Mesmo sendo jogos focados em mostrar as origens dessa batalha, ficou evidente a falta de mais elementos da Lore da série, e os jogadores pediam muito para que isso voltasse a ter força nos próximos jogos. Pelo que parece, a Ubisoft ouviu esse feedback.
Em entrevista ao site Gamespot, o diretor narrativo do jogo, Darby McDevitt, afirma que quem curte toda a trama principal, bem como os conflitos históricos e filosóficos, se sentirá totalmente em casa. Vale lembrar, que o estúdio também promete uma estrutura de narrativa única em Valhalla.
Em termos do grande esquema, o que é um jogo de Assassin’s Creed para muitas pessoas varia, dependendo do seu nível de amor pela série. Para algumas pessoas, Assassin’s Creed é a Lore, a filosofia e o conflito histórico. Se essa é a sua idéia de um jogo de Assassin’s Creed, então [Valhalla] é muito o seu jogo de Assassin’s Creed. Sei que outras pessoas olham para ele, perguntando: “Existe furtividade? Existem assassinatos?” Eles estão mais focados na jogabilidade, no aspecto ludonarrativo disso. E é também um jogo de Assassin’s Creed nesse sentido.
Ele também revela que assim como em Assassin’s Creed Black Flag, o protagonista não começa com um Assassino, mas como um Viking, que começa a conhecer o Credo. No entanto, o desenrolar disso será diferente do que foi visto no jogo de piratas.
No nível mais alto, poderíamos dizer que é um papel muito semelhante. No começo, é uma pessoa de fora observando, e o Eivor é apresentado ao conflito e aos personagens que fazem parte desse conflito, e eles são atraídos para ele de certa forma porque seus objetivos são alinhados com frequência. Mas ir além disso iria estragar a história.
Pelo menos na superfície, as duas histórias são radicalmente diferentes, mas a idéia de alguém de fora olhando é definitivamente parte disso. Mas Edward, é claro, seu conceito imediato era aproveitar esse conflito para ficar rico, enquanto para Eivor é muito diferente. Mas pelo menos a partir de um ponto de partida, sim, neste jogo, partimos dessa terceira perspectiva para olhar para esses dois grupos.
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E a diferença é que a perspectiva de Edward sobre tudo isso foi que ele era um pirata no começo, da mesma forma, neste jogo, você começa como um viking.
Em Assassin’s Creed Valhalla nós iremos entrar na pele de Eivor, que segue com seu clã através das adversas costas da Noruega, buscando um novo lar, rumo as terras agrícolas da Inglaterra do século IX. O jogo promete um belo e misterioso mundo aberto cheio de inimigos brutais e fortalezas para atacar. Nosso objetivo é encontrar um novo assentamento para o clã, formando alianças para alcançar a glória e garantir um lugar em Valhalla.
O jogo não possui data de lançamento, mas é aguardado para o final de 2020.