Os indícios surgiram de alguns pontos levantados por jogadores da comunidade de Destiny 2 no Reddit e também por Rick Kackis em seu canal no Youtube. Todas as possibilidades foram criadas pela própria comunidade, estudando o próprio jogo e seu conteúdo, ou seja, tudo isso pode não se concretizar de fato.
Porém, a Polygon acredita que haja uma credibilidade no assunto e por esse motivo, trarei os pontos para que o leitor jogador de Destiny 2 possa estudar as tais possibilidades da Bungie explodir um planeta no título. Lembrando que a abordagem pode ser um potencial spoiler, pois contem data mining do jogo.
Antes de abordar os pontos dentro de Destiny 2, é interessante levarmos em conta tudo o que já aconteceu fora dele: em uma entrevista pouco antes do lançamento de Fortaleza das Sombras, o gerente geral Mark Noseworthy disse que a Bungie “não pode realmente crescer o jogo infinitamente, para sempre“. Noseworthy já havia explicado que Destiny 2 é um jogo grande e que ocupa muito espaço nos discos rígidos de seus jogadores.
Algum tempo depois, um dos desenvolvedores apurou situações sobre a remoção de algum conteúdo do jogo – especificamente, escolher uma versão do modo Artimanha em detrimento da outra. Essa abordagem sobre Destiny 2 estar ficando muito grande, é um dos pontos principais das atualizações do jogo hoje. A cada três meses, a Bungie adiciona novas recompensas e conteúdo ao jogo. E no final da temporada, esse conteúdo sai para dar lugar a algo novo.
Uma varredura do nosso sistema solar mostrando as Trevas se aproximando dos planetas que conhecemos
O que leva a crer que, se a desenvolvedora pode fazer com esse conteúdo sazonal, porque não fazê-lo com algum planeta antigo?
As Trevas estão chegado cada vez mais perto, principalmente agora com a Temporada dos Dignos. Agora, os jogadores podem ver luzes piscando na forma de pirâmides (esta representando as Trevas) voando para o nosso sistema solar, exibidos em Marte e Io e na Zona Morta Europeia na Terra. Um recente data mining feito também revelou a cena de uma grande pirâmide rondando Júpiter. Segundo o redator da Polygon “a ameaça é real e está aqui“.
O poder das Trevas é praticamente desconhecido para os jogadores, que esperam enfrentá-la desde o Destiny original lançado em 2014. Embora não saibamos exatamente sua capacidade destrutiva, podemos imaginar que deva ser grandiosa.
Seria interessante para a narrativa do jogo
Lembrando que tudo isso se trata de especulação, mas com muitas possibilidades. A Bungie não irá conseguir crescer Destiny 2 para sempre e também sabemos que provavelmente adicionarão um novo local (ou dois) com sua próxima grande expansão. A introdução de locais sem tirar nada só agravará o problema de armazenamento.
Explodir um planeta alivia o tamanho do jogo, e ainda traz mais importância para uma ameaça pouco notada pelos jogadores até hoje, as Trevas. Todo o mau do jogo é motivado por ela, mas quem é ela? Chegaremos a enfrentá-la um dia?
Explodir um planeta, no entanto, pode trazer alguns problemas. Como Kackis aponta em seu vídeo, Io seria um bom candidato à destruição, mas e as missões? Existem soluções alternativas para quase todos esses problemas, mas ainda há coisas a serem consideradas. Na opinião do redator (e eu concordo), Nesso, Marte e Titã parecem ser os locais de maior perigo, com a Lua e a Terra sendo as mais seguras.
Destruir um planeta pode ser uma teoria do nada, mas começa a fazer muito sentido quando você mergulha nas possibilidades. É a derradeira jogada de matar dois coelhos com uma cajadada da Bungie – fazendo as Trevas parecerem ameaçadoras, reduzindo simultaneamente o tamanho do arquivo do jogo.
Este é um conteúdo deveras opinativo e pode fazer muito sentido para alguns jogadores, porém, para outros, pode ser uma completa ilusão, viagem. Só gostaria de lembrar que, no Destiny original a invasão Cabal foi completamente ignorada na narrativa do jogo, mesmo alguns terminais mostrando a conexão, e em Destiny 2 tivemos a Guerra Vermelha liderada por Ghaul. Sendo assim, não podemos mais ignorar possibilidades.
Para saber mais sobre Destiny 2 e suas expansões, confira aqui nossa análise.
