A controvérsia com as loot boxes já acontece há muitos anos, mas ganhou força e uma imagem muito negativa, com o lançamento de Star Wars Battlefront II, que iria ser lançado com um sistema agressivo de compras dentro do jogo, onde quem colocasse mais dinheiro real, também ficaria mais forte e de maneira mais rápida. Além disso, ainda existia um sistema de loot boxes, onde o jogador compra uma caixa, mas não sabe o que pode vir, pois a recompensa é extremamente randômica.
Antes de lançar o jogo, a EA e a DICE voltaram atrás nas práticas agressivas de seu jogo, mas a ideia das loot boxes, e das microtransações, passou a ser vista como um assunto polêmico em qualquer jogo após o episódio, fazendo toda a indústria passar por uma grande reformulação de como inserir esse tipo de sistema, mas que ele não seja visto como prejucicial pelos jogadores.
Pensando em avisar ao consumidor de jogos que possuem esse tipo de recurso, os órgãos de classificação ESRB e PEGI anunciaram suas novas classificações indicativas, que focam em avisar aos jogadores sobre os jogos que possuem compras dentro do jogo, e também, mais especificamente, quais deles possuem sistema de itens randômicos nessas compras, ou seja, as loot boxes. A ideia é informar quando um jogo oferece a capacidade de comprar itens adicionais, e assim trazer mais transparência sobre a natureza dos itens do jogo disponíveis para compra.
Dessa forma, todo jogo que contenha a possibilidade de comprar mercadorias ou recompensas digitais com moeda do mundo real, seja de itens, ou de sistemas onde ele não saiba antes de comprar o que irá receber, como as loot boxes, terá essa nova indicação no seu produto.
Uma medida importante tanto para os jogadores, quanto para os pais, pois quando forem adquirir um jogo saberão sobre possíveis compras extras que ele oferece.