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Análise: The Outer Worlds

Quando foi anunciado, The Outer Worlds foi instantaneamente comparado com a franquia Fallout, pois traz fortes referências em relação as mecânicas e estilo do jogo da Bethesda. A comparação é natural, já que o jogo foi desenvolvido pela Obsidian Entertainment, responsável por Fallout: New Vegas, e ainda tem em seu time criadores originais de Fallout, como Tim Cain e Leonard Boyarsky. No entanto, para alguém como eu, que nunca joguei nenhum Fallout a comparação é zero, já que nunca me aventurei por nenhum dos jogos dessa série, apesar da curiosidade. Dessa forma, minha análise está totalmente livre de comparações e apenas focada no que The Outer Worlds é na sua essência, e o que ele tem a oferecer aos jogadores que se aventuram por seu universo.

O título oferece um RPG em primeira pessoa, totalmente focado nas escolhas do jogador, que possui liberdade total para abordar as situações como quiser, com uma autonomia impressionante, que torna a jornada extremamente imersiva. Sem ao menos perceber, nos sentimos parte das loucuras de Halcyon, ou Bonança, como ficou na tradução para o Brasil.

The Outer Worlds apresenta uma aventura sólida com um mundo em constante evolução, que brilha com uma narrativa brilhantemente escrita e um combate muito divertido. Todos esses elementos são importantes para a criação desse universo incrível, e vamos conversar um pouco sobre cada um deles nessa análise.

História

The Outer Worlds se passa em um mundo alternativo onde megacorporações dominaram os negócios no mundo. Para expandir ainda mais seus impérios, elas passaram a dominar planetas alienígenas em busca de novos recursos e tecnologias para explorar, além de expandir o domínio da Terra. Para isso, são enviadas estações espaciais para esses planetas para a criação de colônias, onde para proteger a tripulação, eles são enviados em estado de um sono criogênico, sendo despertados ao chegar na colônia para assim desenvolvê-la. Dentre os escolhidos para essa grande utopia espacial estão cientistas, políticos, escritores, pensadores, e todos os que são vistos como essenciais para a criação dessa odisseia pelo espaço desconhecido.

A primeira grande colônia recebeu o nome de Halcyon, ou Bonança, e nosso personagem estava a bordo de Esperança, uma das estações com habitantes importantes para esse novo sistema, mas um problema fez que ela ficasse à deriva pelo espaço e sua tripulação foi perdida em sono criogênico. No entanto, tudo muda quando o cientista Phineas Welles consegue acordar nosso personagem, e então começamos uma jornada para encontrar os meios de conseguir fazer o mesmo com o restante da tripulação.

Mas nem tudo é tão simples assim, pois o Dr. Wells foi marcado como terrorista. Os líderes de Halcyon, que é comandado pela facção conhecida como O Conselho, não queriam que os tripulantes de Esperança acordassem, pois apesar de sua grande importância para o desenvolvimento de Halcyon, eles também demandariam maiores custos, e a colônia, apesar das aparências, não andava nada bem. O excêntrico doutor desobedeceu esses governantes e se tornou alvo de uma grande perseguição.

Conforme avançamos na história podemos conhecer o ponto de vista das mais diversas facções, e entendemos melhor suas motivações. Vemos que os líderes querem manter sua vida de luxos, e pretendem fazer isso a todo custo, nem que precisem pisar na população espalhada pelos planetas do sistema de Halcyon. Mas nada é preto no branco em The Outer Worlds, pois se você assim desejar pode tomar um rumo totalmente diferente, e até mesmo dar as costas para o Dr. Welles, e ficar do lado do Conselho. A sua jornada, assim como o destino de Halcyon, estão, literalmente, nas suas mãos.

A partir dessa premissa você segue para explorar o sistema de Halcyon a bordo de uma nave, que possui o nome de Falível, e será o seu principal meio de transporte pelo espaço, além de ser um grande ponto de encontro para você melhorar seus equipamentos, progredir em grande parte das missões e conhecer melhor seus companheiros. Sim, The Outer Worlds traz companheiros que você conhece durante sua aventura e que podem se juntar a você em combate, mas também servem para expandir e enriquecer muito a história. Como o jogo possui grande ênfase nas escolhas do jogador, você pode estreitar esse relacionamento com eles e assim desbloquear missões, que não só servem para expandir suas histórias pessoais, como também trazer mais informações sobre o peculiar universo de The Outer Worlds.

Isso também se expande para as facções, pois como falei anteriormente, existem muitos grupos e corporações trabalhando para expandir os negócios da Terra para outros planetas, e além do conselho que age como o grande governante, ainda temos outros grupos que concordam com seu pensamento, mas também grupos rebeldes que lutam por uma vida melhor para os colonos, ou até mesmo desejam apenas serem o líder dessa nova civilização. Como disse anteriormente, nada é bom ou mal na narrativa de The Outer Worlds, tudo é uma questão da sua perspectiva.

Tanto as missões principais, quanto as secundárias, de facções e dos companheiros são muito bem desenvolvidas, dentro de uma narrativa brilhantemente montada e com personagens marcantes, onde até mesmo a IA da sua nave, a carismática ADA, consegue roubar a cena com diálogos maravilhosos, recheados de humor, sarcasmo e reflexões sobre a sociedade atual. Dependendo das suas escolhas muitas dessas missões avançam ou simplesmente deixam de existir, pois você está sujeito não apenas as suas escolhas nos diálogos, mas também ao sistema de reputação com esses grupos. Dependendo de como decida proceder nas situações, até mesmo alguns planetas poder ser desbloqueados ou ficarem indisponíveis permanentemente até o final da sua jornada.

E isso me traz a um ponto importante da experiência em The Outer Worlds, que é o seu alto fator replay. Você pode terminar um gameplay na dificuldade normal em cerca de 25 horas, mas existirão escolhas que não foram feitas, planetas que não puderam ser explorados e personagens que você não pode conhecer mais profundamente. Possibilidades que trazem um grande incentivo para que o jogador inicie uma nova jornada do zero.

Escolhas que importam

A premissa da história de The Outer Worlds é simples, mas muito bem estruturada, e o que faz ela brilhar com força são as escolhas que ramificam, de forma impressionante, sua narrativa. As opções são realmente vastas e mudam muito a progressão da história. Você pode ser diplomático, um mentiroso de marca maior, intimidar todos com uma postura ameaçadora ou até mesmo matar todo mundo, inclusive npcs, e tocar o terror por onde passar. Está tudo em suas mãos. As escolhas que o jogo coloca na sua frente são difíceis, e algumas delas te farão parar por longos minutos para decidir o que fazer, pois irão ter impacto direto não apenas na maneira como os outros personagens reagirão a você, mas também terão peso na vida das pessoas de Halcyon.

As opções de diálogo estão diretamente ligadas ao seu progresso de personagem, pois conforme ganhamos níveis também recebemos pontos de habilidade, que podem ser distribuídos em atributos de combate como defesa e dano de armas, mas também em diversos atributos sociais, que influenciam seu sucesso para mentir, intimidar, persuadir, subornar e até mesmo opções que destacam a sua pouca inteligência. E ainda existem os atributos técnicos como gazua, hacking, medicina, ciência ou engenharia que desbloqueiam novos caminhos e mais possibilidades de interação com a narrativa e seus personagens.

Algo bem interessante relacionado a essa abundância de opções está relacionado as facções do jogo, que são representadas por grupos e corporações que estão espalhados pelos pelos mais diversos planetas. Suas ações podem fazer você ser venerado por essas pessoas, e você terá facilidade em transitar nessas cidades e acessar diferentes locais, mercadorias e missões, assim como você pode se tornar odiado e ser atacado imediatamente ao chegar perto desses grupos, o que irá te privar te conhecer mais personagens e até mesmo desbloquear novas missões. É algo bem interessante e que aumenta muito o fator replay do jogo, pois te incentiva a iniciar um novo gameplay para testar novas escolhas narrativas.

Além disso, The Outer Worlds possui um bom sistema de companheiros, onde podemos recrutar até seis personagens para nos acompanhar na jornada e também te ajudarem em combate. Podemos levar até dois deles conosco. No entanto, sua importância vai além do uso nas batalhas, pois dependendo da forma como interagimos com eles, iremos desbloquear novas opções de diálogo onde podemos deixar que eles resolvam algumas questões. Eles também possuem missões próprias que servem para que conheçamos melhor suas narrativas e também para que esse relacionamento seja estreitado. Uma pena que a equipe da Obsidian não adicionou um sistema de romance, como os que existem nos jogos da BioWare, pois seria interessante trazer essa profundidade para o já rico mundo do jogo.

Como o jogo se trata muito de escolhas, você também pode encarar a jornada sozinho e deixar esses amigos na sua nave ou nem ao menos recrutá-los, mas eu não recomendo, pois muito mais do que proporcionar ajuda em combate, eles enriquecem a exploração com frases soltas e diálogos entre si, o que nos faz sempre querer trocar de parcerias para ver o que pode rolar durante nossa aventura.

Moldando seu personagem

Como em todo bom RPG, a criação do personagem é essencial para aumentar a imersão de fazer o jogador se sentir parte do universo proposto, e isso tem início antes de começarmos o jogo, ao criarmos a identidade visual do nosso personagem. A ferramenta de criação de The Outer Worlds é simples, mas satisfatória, com algumas opções interessantes. Mas o ponto mais especial dessa moldagem do nosso personagem são as variadas formas de distribuirmos os pontos que ganhamos ao subir de nível, e que mudam não apenas nossa perícia em combate, mas principalmente nosso comportamento com o mundo e as pessoas de Halcyon. Esses pontos podem ser redistribuídos em uma máquina na sua nave, mas isso terá um custo crescente de bits, que é a moeda do jogo, onde cada vez que realizar essa mudança o valor irá aumentar. Então pense bem quando for distribuir os seus pontos.

Como dito acima, nós podemos melhorar atributos que influenciam em combate, como dano e defesa, mas também uma série de circunstâncias comportamentais que trazem impacto direto nas missões e opções de diálogo. Mas além disso, o jogo traz um sistema peculiar de dano permanente, onde caso o jogador tome muito dano de um determinado tipo de inimigo ou habilidade, ele pode aceitar receber uma punição permanente em troca de pontos de talento. Ou seja, está tomando muito dano de robôs? Pode receber o dano permanente de Robofobia. Se aceitar irá receber pontos de atributos para deixar seu personagem mais forte, mas irá receber mais danos nos encontros contra esses inimigos. E esse é apenas uma das opções divertidas que o jogo oferece para dano permanente. Como o cerne do jogo está nas escolhas, o jogador pode decidir se aceita ou não essa punição.

Alguns equipamentos e itens consumíveis também oferecem atributos extras, que podem ser de grande ajuda quando chegamos em um local onde não temos perícia suficiente para hackear uma porta ou carisma para persuadir alguém.

O nosso personagem também será moldado pelos companheiros que nos acompanham, pois cada um deles possuem suas próprias características únicas, e que também ajudam com suporte a engenharia, hacking…. Eles também possuem uma árvore de talentos, onde podemos escolher dar mais força a esses atributos únicos ou simplesmente escolher outros mais genéricos como mais vida ou dano de habilidades. Tudo com impacto direto nas opções que temos na narrativa e também na exploração, sendo muito importante ler bem a descrição de uma missão para escolher qual companheiro levar.

Jogabilidade

The Outer Worlds é, em sua essência, um RPG em primeira pessoa, onde tudo o que falamos acima sobre escolhas e liberdade de decisão dada ao jogador estão diretamente conectadas a sua jogabilidade, e possuem grande impacto na forma como encaramos o combate.

O sistema de combate do jogo é muito bom, e assim como sua narrativa, cheio de opções para os jogadores. Podemos equipar até quatro armas, que podem ser pesadas como metralhadoras, lança-chamas, lança-granada, além de armas longas como fuzis e espingardas, ou ainda diversas pistolas. Mas não é só de tiro que vive The Outer Worlds, pois ele ainda oferece uma seleção gigante de armas brancas, como espadas, adagas, porretes e por ai vai. Além dessas armas normais, o jogo ainda oferece as chamas “armas científicas”, que trazem efeitos bem criativos e divertidos para a batalha como encolher inimigos, por exemplo.

Além disso, essas armas podem ser modificadas e receberem upgrades como aumento de carregador, menor dispersão das balas… além de adicionar danos adicionais como veneno, choque, plasma. Ainda existem mais opções para expandir suas possibilidades de abordar os combates, pois essas armas também podem ser melhoradas com o uso de Bits, onde podemos aumentar seu nível e dano.

Em relação as armaduras temos um sistema bem parecido, onde podemos aumentar seu nível e quantidade de dano que ela pode absorver, no entanto elas também possuem grande impacto nas nossas habilidades, visto que muitas delas oferecem bônus de atributos tecnológicos e de comportamento, sendo importantes na forma como podemos abordar os diálogos e até mesmo abrir outras rotas de exploração. As armaduras leves oferecem pouca proteção, mas também adicionam atributos valiosos para os diálogos, hacking, gazua, e por ae vai. As armaduras médias, possuem proteção moderada e também podem trazer esses bônus de atributo. Por fim, temos as armaduras pesadas, que apesar da alta proteção, estão desprovidas dessas recompensas de habilidades. As armaduras que possuem espaço, podem receber modificações que também podem adicionar habilidades e atributos para o personagem.

Seu equipamento vai perdendo durabilidade conforme você recebe e causa dano, então é sempre bom ficar de olho para não acabar tomando dano demais por causa de uma armadura quebrada, ou não ajudar em combate pois suas armas estão quebradas. Para consertar seu arsenal basta procurar uma bancada e usar peças para consertá-lo, essas peças são encontradas pelos mapas ou ao quebrar equipamentos que não iremos usar. É sempre bom se desfazer desses itens inúteis, pois existe um limite de peso para o inventário, que caso seja excedido iremos ficar incapacitados de correr. Além disso, esses itens são boas fontes de peças e também de bits.

Outra faceta interessante da jogabilidade de The Outer Worlds está presente com a habilidade DTT. Ao usarmos ela podemos diminuir o tempo durante o uso de sua barra, e assim podemos atingir os inimigos enquanto todo o tempo ao nosso redor está mais lento, inclusive você. Mais um elemento que expande nossas opções para abordar as batalhas.

Os inimigos possuem uma boa variação, e iremos encontrar no nosso caminho humanóides e robôs, além de insetos e criaturas bizarras desses planetas alienígenas. Cada um deles possuem estilos diferentes de combate o que deixam as batalhas sempre dinâmicas. Além disso, também podemos encontrar versões especiais de alguns inimigos, que receberam o nome de Megacriatura e adicionam um bom nível de desafio.

No geral, o combate funciona muito bem e de forma divertida, que nos dá vontade de engatar nas batalhas. O sistema de tiro é sólido e preciso, e as mudanças que o jogador pode fazer no seu armamento também transformam completamente a experiência para cada um de forma única. O combate corpo-a-corpo requer um pouco mais de costume, principalmente para pegar o tempo de atacar o inimigo com precisão, mas esse estranhamento é superado rapidamente, pois a curva de aprendizado é bem rápida, principalmente por causa dos comandos simples e que funcionam muito bem e de forma intuitiva.

Por fim, temos o sistema de Companheiros, que também possuem um impacto gigantesco na jogabilidade. Além de expandir a narrativa com suas missões e diálogos, eles são recursos valiosos para a jogabilidade. Cada um deles possuem habilidades especiais e uma árvore de habilidades própria, além disso cada um deles te oferecem adicionais passivos, como mais pontos em engenharia, mentira, ciência, hacking, e por ai vai. Esses companheiros também deverão ser customizados com armas e armaduras, trazendo mais complexidade para o gameplay. A IA deles é bem satisfatória e eles ajudam bastante em combate, mas você também pode dar comandos para eles pararem ou irem para um determinado lugar.

Gráficos e Som

O mundo de Halcyon que The Outer Worlds nos apresenta é cheio de cores, com ambientes que são um deleite para os fãs de ficção científica. Encontramos estações espaciais, vilarejos no espaço, armas e equipamentos avançados, mas também conhecemos criaturas e vegetações únicas dentro desses ambientes de outros planetas. Os mapas são deliciosos de explorar e cada um possui um estilo próprio, com cavernas, construções abandonadas e cidades que comportam as mais variadas facções, cada uma com suas próprias características. Os personagens também se apresentam muito bem, com animações faciais naturais e que passam de forma precisa suas emoções.

Quanto ao desempenho ele se mostrou muito bom no Xbox One X, sem quedas de framerate, ou lentidão na leitura das texturas, oferecendo uma experiência suave. Já no Xbox One padrão, onde pude jogar uma parte do jogo, eu percebi que as texturas demoravam um pouco para se formar. Mesmo que não tenha sido algo que atrapalhou a minha experiência, foi algo que me incomodou um pouco.

A parte sonora de The Outer Worlds é sensacional, com temas instrumentais, canções e até mesmo as propagandas das facções, que são muito bem inseridas nas situações, dando o tom certo para o vemos na tela. A dublagem do jogo é sensacional, e é um dos elementos que mais contribuem para nossa nossa imersão no jogo, assim como elevam a qualidade da narrativa. Os atores não só agregaram vozes incríveis para os personagens, como também apresentaram um trabalho de interpretação maravilhoso e que trouxe alma para a história.

O jogo está todo legendado em português do Brasil, então a história e os menus estão acessíveis para todos os jogadores. O único ponto negativo é o tamanho das legendas que estão demasiadamente pequenas, mas a Obsidiananunciou que sairá uma atualização ainda essa semana para aumentar o tamanho delas.

Opinião

The Outer Worlds oferece uma experiência inesquecível, com uma história bem construída que desperta nossa curiosidade, além da adição de personagens belamente estabelecidos, com um pano de fundo forte e diálogos brilhantes. O jogo oferece uma liberdade única de abordar as missões, que é algo realmente impressionante, oferecendo uma imersão sem igual. A jogabilidade não fica para trás, e além de muito divertida também segue essa liberdade gigantesca, nos oferecendo total abertura para entrar em combate e moldar nosso personagem da maneira que acharmos melhor.

O mundo de The Outer Worlds é belo e cheio de personalidade, com ambientes bem construídos e uma performance bem estável e suave, oferecendo uma jogatina extremamente agradável. Mesmo que o jogo não se apresente de forma tão brilhante no Xbox One padrão, seu desempenho ainda é bastante satisfatório na plataforma mais antiga. No Xbox One X, o título chega com uma apresentação sólida.

The Outer Worlds é um prato cheio para os fãs de um bom RPG com um alto fator replay, onde somos incentivados a refazer a história diversas vezes para conhecer as suas mais diferentes facetas do mundo apresentado, e isso é feito pela Obsidian de forma magistral.

Ver o trabalho do estúdio com esse projeto me deixa muito esperançosa com os futuros jogos que virão, pois ficou evidente que esse time tem um futuro brilhante pela frente como parte do Xbox Game Studios. Vale lembrar que o jogo faz parte do catálogo do Xbox Game Pass, e é um título obrigatório para os assinantes.

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