A Brasil Game Show é o maior evento de games em toda a América Latina. Ainda maior que esse título, é a excitante certeza de encontrar pessoas que compartilham da mesma paixão que você. Ter praticamente uma semana inteira para visitar estandes que vão desde softwares a hardwares, com equipamentos dos mais variados, e ainda estar perto das pessoas com os mesmo gostos é realmente um grande motivador.
Desde o primeiro dia, com a abertura da Brasil Game Show, meu foco foi o estande do Xbox. Okay, talvez não seja bem uma novidade mas, é importante ressaltar que este ano eu passei mais de 80% do tempo (somado todos os dias) lá pelo estande da massa verde.
Já no primeiro dia de abertura dos portões tivemos a conhecida Fanfest, uma festa totalmente voltada aos fãs da marca, com sorteio de prêmios, comidas, bebidas e presença de celebridades. A Fanfest é um evento que acontece no mundo todo, geralmente situado dentro de um evento maior. Acontece em E3, Gamescom e não poderia ser diferente com a Brasil Game Show.
Em edições passadas já tivemos as presenças de Phil Spencer, Rod Ferguson, Aaron Greenberg e neste ano tivemos Naxla Mina, responsável pela marca na área Latino Americana, além dos integrantes da banda Sepultura. Não estavam todos os presentes, pois o vocalista Derrick Green não pode participar devido a uma viagem de emergência. Não sabemos ao certo se a idéia era a banda tocar ali ao vivo mas, a vontade de ouvir alguma música deles ali naquele momento veio com força.
As estações de jogos estavam bem organizadas e de fácil acesso. Jogos como Minecraft Dungeons, Bleeding Edge, Ori and The Will of Wisps, Battletoads e os recém lançados Ghost Recon Breakpoint, Gears 5 e Borderlands 3 podiam ser desfrutados nas estações lá posicionadas. Haviam ainda estações extras com o catálogo de jogos do Xbox Game Pass, o que demonstrava a todos que ali estavam a imensa quantidade de jogos disponíveis na plataforma.
O primeiro dia é sempre muito tranquilo e dá pra passear legal. Muitos digital influencers passeando pela feira no primeiro dia, o que é algo que atrai muitos fãs, mas ainda é o dia mais tranquilo para se aproveitar. Dali em diante a situação aperta, o movimento cresce e as filas aumentam, assim como o barulho, mas como ponto positivo posso destacar o ar condicionado que deu conta do recado.
A partir do segundo dia, a presença de cosplayers aumentam conforme a chegada do final de semana. O calor de São Paulo estava aterrorizante, mas havia banheiros suficientes para todos. Poucas filas nos banheiros, é válido ressaltar.
Voltando ao estande do Xbox, os campeonatos durante a semana tiveram enorme destaque, com a entrega de prêmios e ainda com algumas semifinais que aconteceram e deram destino internacional para alguns times, como o iTKz, que venceu as semifinais garantindo participação no campeonato de Gears em San Diego, Califórnia. Houveram também apresentações de jogos no palco, como o caso de Ghost Recon Breakpoint em seu modo Ghost War, conduzido pelo gerente de comunidades Ubisoft, Guilherme Sarda.
Também presente na feira, a Academia Xbox teve seu primeiro encontro de participantes. A Academia Xbox visa dar mais qualidade, e assim extrair o potencial do criador de conteúdo voltado para a plataforma. Eu faço parte da Academia Xbox (com muito orgulho) e foi muito bacana ver o pessoal enfim reunido. Muitos participantes são de outros estados e se conhecem apenas por e-mail. Repito, a Brasil Game Show é excelente para ver os amigos.
A cobertura dos canais oficiais da Xbox Brasil levou conteúdo diretamente a todos aqueles “caixistas” que não puderam comparecer a essa festa da massa verde. O estande estava sendo bombardeado de fotos, entrevistas e vídeos, tudo para deixar o jogador cada vez mais próximo dessa belíssima comunidade. E ainda tinha a cobertura pessoal de cada participante da Academia Xbox.
Mais apesar de todo o carinho pelo evento, que movimenta a comunidade de games de todo o Brasil, existe algo que foi comentado em muitas rodas de bate-papo. Apesar de ainda haver a presença de estandes com jogos para os visitantes testarem, muitos sentiram falta de mais estandes dos estúdios como era antigamente com a presença de áreas para Activision, Ubisoft, EA, CD Projekt Red e outras. Vamos torcer para que a edição de 2020 tenha ainda mais opções para o teste de jogos, que é a grande alma do evento. Essa seria nossa crítica construtiva para a organização do evento.
E como tudo na vida, infelizmente a BGS chegou ao seu fim no domingo passado. Os pés doloridos entregam a quantidade de horas em pé e os numerosos passos dados. A coluna já não é a mesma, as pernas estão bambas e o cansaço toma conta mas, sinceridade? Não vejo a hora da próxima Brasil Game Show.
Esse artigo foi construído com analises colaborativas de Marcelo Brambz e Nívea Miranda