O senador norte americano Josh Hawley (do Missouri) anunciou ontem em um comunicado para imprensa sua intenção de introduzir uma lei elaborada especificamente com o propósito de proibir práticas predatórias de monetização em jogos como as famigeradas loot boxes e outras formas de obter êxito nos jogos com dinheiro, os conhecidos pay-to-win.
No comunicado, Hawley disse:
“As mídias sociais e os videogames atacam o vício do usuário, desviando a atenção de nossos filhos do mundo real e extraindo lucros da promoção de hábitos compulsivos. Não importam as vantagens desse modelo de negócio para a indústria de tecnologia, uma coisa é clara: não há desculpa para explorar crianças por meio dessas práticas”
“Quando um jogo é projetado para crianças, os desenvolvedores não devem gerar receita com esse vício. E quando as crianças brincam com jogos projetados para adultos, elas devem ser protegidas de microtransações compulsivas. Desenvolvedores de jogos que conscientemente exploram crianças devem enfrentar consequências legais“
Do outro lado da disputa está a Entertainment Software Association (ESA), orgão norte americano, que divulgou prontamente uma declaração do CEO interino Stanley Pierre-Louis, mostrando que eles não se afastarão da sua posição anterior sobre o assunto: as loot boxes não são como apostas e não devem ser tratadas como tal.
Essa é uma disputa judicial que está apenas começando e muita coisa ainda vai rolar. Fique ligado nos próximos ‘capítulos’.