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Análise: Danger Zone 2

Danger Zone 2 é desenvolvido pela independente Three Fields Entertainment. O jogo envolve a condução de veículos em alta velocidade em várias situações de trânsito para causar o máximo de dano possível. Ele é inspirado diretamente no modo Crash nos vários jogos da série Burnout, desenvolvidos pela Criterion Games, dos quais os fundadores da Three Fields Entertainment fizeram parte antes de fundar seu próprio estúdio.

O jogo também se trata de uma sequência direta de Danger Zone.

Danger Zone 2 a primeira vista é muito simples, mas não se deixe enganar. Tecnicamente não é tão fácil assim alcançar os objetivos impostos pelo jogo, por vezes, por problemas técnicos dele mesmo. Tudo o que você precisa fazer é atingir a pontuação de destruição necessária para alcançar as medalhas do jogo, que se separam em Bronze, Prata, Ouro e Platina. Quanto mais destruição, maior a cadeia de acidentes, que geram números maiores de danos e por sua vez, aumentam sua pontuação na leaderboard. Essa lista é compartilhada mundialmente, tendo ali jogadores incríveis que conseguem feitos estrondosos. É muito comum você fazer uma pontuação alta, um acidente gigante e ainda assim na leaderboard ter alguém que fez 10 vezes mais pontos que você.

A jogabilidade é sutil, Danger Zone 2 apela forte para o arcade na jogabilidade. Desta forma você pode caprichar em drifts imensos e tirar finas de ônibus na contramão de forma fácil. O jogo dificulta um pouco a jogabilidade durante as “chain boost“, que, o próprio nome sugere, é uma cadeia de boosts onde você precisa voar com o carro até o fim da pista e então causar o maior acidente. A direção fica demasiada leve e pode causar irritação fácil.

Disponível na lista de carros você tem super esportivos, carros simples, táxis, Formula 1 e até mesmo um caminhão.

Graficamente, o jogo é bonito mas nada muito espetacular. Ele corre a 4K nativos no Xbox One X e, o que mais impressiona nele, é a velocidade. Danger Zone 2 realmente entrega uma sensação altíssima de velocidade, daquelas que você sente que não pode nem mesmo piscar. Tudo acontece muito rápido e de maneira fluida, em momento algum o jogo caiu a taxa de quadros, mantendo a jogatina confortável mesmo com a velocidade absurda na tela.

Infelizmente, a Three Fields Entertainment não localizou o jogo, que está completamente em inglês. Desde menus até a tela de jogo. O som dos carros não empolga, todavia, o som dos acidentes sim teve total atenção. Explodir coisas neste jogo é muito legal. Quando você fecha uma cadeia de acidentes, dá pra ouvir os carros batendo distantes, quebrando vidros, tambores caindo, canos e vigas se retorcendo. Efeitos dignos de cinema, com assinatura de Michael Bay

Opinião

Dada as limitações de orçamento, e se tratando de um jogo pequeno (apenas 5gb), Danger Zone 2 entrega diversão em certa medida e irritação em iguais partes. É divertido jogar o carro contra outro ou invadir a contramão com um caminhão em alta velocidade. A cadeia de acontecimentos te faz querer mais e mais acidentes, fazendo você repetir várias vezes o mesmo cenário, justamente para buscar o maior acidente possível. É bonito de se ver e ouvir. Dá pra finalizar em uma tarde e vale a pena inclusive para desafiar seu amigo, para ver quem consegue criar a maior desgraça automobilística possível. Ponto para o jogo.

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