A alemã Piranha Bytes traz o seu mais novo trabalho, ELEX, em conjunto com a THQ Nordic.

Trata-se de um jogo single player RPG de mundo aberto ambientado em Magalan após evento apocalíptico. Um grande cometa cai causando estragos e destruição em massa.

Aqueles que sobreviveram continuam em uma batalha para sobreviver e para decidir o destino do planeta. No centro dessa luta está o elemento ELEX, um recurso precioso e limitado que chegou claro, no cometa apocalíptico, podendo alimentar máquinas, dar poderes mágicos ou recriar a vida em formas novas e diferentes.

Personagem

O protagonista é um ex-membro da facção Albs, que consomem ELEX como uma forma de se livrar das emoções e permitir que tomem decisões baseadas apenas na lógica fria.

Recuperando-se de um acidente em seu jato planador, o protagonista passa pela abstinência da falta do uso de ELEX, experimentando emoções pela primeira vez em sua vida, e é classificado como um traidor para os Albs.

Um conflito central da história do personagem jogador com os Albs e a necessidade de esconder sua antiga identidade das facções com as quais ele lutou anteriormente.

O jogador pode cooperar e eventualmente se juntar a uma das outras três facções no jogo:

  • Os Berserkers renunciaram à tecnologia moderna e ao uso de Elex, embora encontrem uma maneira de “purificar” a substância transformando-a em Mana para tecer magia e restaurar a vida à natureza.
  • Os Clérigos fanaticamente adoram um deus chamado Calaan e operam como um estado policial religioso onde o consumo de Elex é expressamente proibido, mas é usado para potencializar tecnologias de guerra complexas, como armaduras e armas de plasma.
  • Os Outlaws não têm uma liderança formal e operam com uma mentalidade de “sobrevivência do mais apto”, usando armas improvisadas e mortais, e consomem Elex na forma de drogas estimulantes especializadas. Bem ao estilo Mad Max.

Jogabilidade

O jogo inicia em uma verdadeira batalha de sobrevivência. A começar pelo idioma do jogo, se seu Xbox estiver configurado em uma região/idioma diferente do Inglês, o jogo é apresentado em Alemão, e sem a opção de trocá-lo!

Para usar o idioma inglês é necessário configurar seu console na região EUA/Inglês e ao iniciar o jogo é perguntado se você gostaria de utilizar este idioma, levando a mais um download de quase 2Gb.

Aliás como a grande maioria dos RPGs de mundo aberto. Você é abatido, deixado para morrer e acordado sem seus pertences. Com um tutorial bem básico você é obrigado a se aventurar para descobrir como as coisas funcionam no jogo.

Evolução

À medida que exploramos Magalan, descobrimos a profundidade do cenário e, melhor ainda, vemos nossas ações, decisões e contextos se estenderem até uma teia de causalidade e relacionamentos.

Embora tudo pareça genérico à primeira vista, me despertava uma curiosidade de entender e saber mais sobre esta estória.

Em ELEX os jogadores estão livres para irem aonde quiserem, as limitações são apenas sua curiosidade, munição e combustível do jetpack. Ferramenta da muita utilização para alcançar lugares mais altos, e ainda fugir de inimigos mais fortes que você.

Essa liberdade toda acaba deixando de lado um polimento melhor na interação da quest principal com as side quests.

Os amantes de RPG de mundo aberto são fascinados em Side Quests. Pode perguntar a qualquer um. 🙂
Alguns jogos seguram o progresso do jogador, liberando-as aos poucos, conforme a evolução da estória e/ou personagem. elas são quase todas liberadas por um evento, seja a localização ou diálogo. Porém sem nenhum indicativo de dificuldade e nivelamento.

A falta de escalonamento de níveis permite que os jogadores possam entrar em áreas para as quais não estão preparados para explorar ou mesmo apenas passar quando estiver atrás dos objetivos das missões. Pessoas podem ver isto como aventura, mas outros podem não gostar das surpresas e ameaças inesperadas. Algo meio ao estilo Dark Souls não? 🙂

A parte mais fraca do jogo é o combate. A mecânica é de difícil adaptação, tendo que gerenciar sua stamina sem nada prático para otimizar o combate, fazendo parecer que qualquer ataque seja uma corrida para o topo de uma montanha íngreme. O combate a distância possui uma jogabilidade muito ruim, pouca precisão, e ainda da necessidade de obter armas melhores, muitas delas inacessíveis no início do jogo.

Conclusão

Os diálogos iniciais são bem rasos, os cenários bem montados, há uma ótima mistura de elementos futuristas e medievais, Possui um mapa vasto, diversas opções de armas, uma grande e enrolada árvore de skills e muitas side quests. O jogo é otimizado para Xbox One X, o que deve melhorar muito a experiência, pois jogando no Xbox One tradicional houve diversas quedas de framerate.

É um jogo que parece promissor mas faltou um trabalho melhor no polimento, seja no ajuste do combate e/ou na narrativa entre a missão principal e secundárias. Pros jogadores que curtem um desafio e gostam de RPG é um bom e desafiador jogo.

Idioma: Alemão/Inglês

Quase Power - Selo Elex Analise
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About Author

Aficionado por games, comecei cedo: Intellivision -> MSX -> PC -> Xbox 360 / PS3 / PSP -> Xbox One. Fã de Fallout, Bioshock, Assassin's Creed, Mass Effect, Borderlands, Skyrim, Just Cause, Dead Island, Gears of War, Far Cry, Halo, GTA entre outros. Também aficionado por séries de TV, NFL (GO GIANTS!), NBA (Go Lakers), Futebol (Fluminense).

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