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Análise: LEGO Marvel Super Heroes 2

Assim como a sensacional abertura de Guardiões da Galáxia 2, Lego Marvel Super Heroes 2 começa com tiro, porrada e bomba!

O vilão Kang O Conquistador se propõe a conquistar o universo usando os poderes da Pedra Infinita do Tempo, o que lhe permite reunir forças de todo o multiverso Marvel. O jogo se passa em Chronopolis, base para o mundo aberto.

Chronopolis, é composta de diferentes zonas retiradas de diferentes épocas ou lugares no universo Marvel. Manhattan, presente no passado e futuro (Manhattan Noir e Nova York); uma versão de Asgard; o mundo natal de Kree Hala; A cidade inumana de Attilan; bem como alguns outros locais da Marvel.

Cada área é pequena, mas bem diferenciada em estilo e missões. Na zona do Império Hydra, os cidadãos exaltam as virtudes do Red Skull.

O jogo tem foco em jogadores mais jovens, minimizando a simbologia nazista, aonde a Hydra é verde e amarela, e não tem a suástica, embora o alemão esteja presente.

Lego Marvel Super Heroes 2 segue os eventos do primeiro jogo, mas não é necessário tê-lo jogado para entender a trama. O enredo tem muitas similaridades com Guerras Secretas da Marvel, basta trocar o Doutor Doom com o Kang o Conquistador.

Com o avanço do jogo, a time de personagens vai pegando corpo, entrando os Vigadores além de outros aliados. Eles precisam encontrar os fragmentos Nexus, espalhados por toda Chronopolis, para abrir um portal, de modo a conseguir ajuda de mais outros amigos Marvel, montando um time de respeito para atacar a cidadela de Kang.

Como todo jogo LEGO, ou seria filme Marvel, há várias doses de humor. Diversos personagens de Guardião das Galáxias, Inumanos e alguns X-Men. E como faz falta o Wolverine. Quem sabe no próximo jogo da franquia apareça a turma toda, já que a Disney comprou a Fox recentemente.

Aproveitando os blockbusters recentes, alguns personagens ganham importância na trama, entre eles o Pantera Negra e Capitão Marvel. Infelizmente não as vozes originais, mas nada que perca a identidade.

Esta a nova aventura foi co-escrita pelo premiado escritor de quadrinhos Kurt Busiek, reunindo uma lista de icônicos super-heróis e vilões da Marvel de diferentes períodos de tempo e realidades. Porém a apresentação se perde para dar vez a mecânica dos jogos LEGO com um mundo aberto.

Conforme se avança na estória, aparecem os sinais de descasamento da narrativa com o design desatualizado de jogo LEGO em mundo aberto.

Pecaram em simplificar muito os personagens, para dar sentido a necessidade de desbloqueio dos que possuem habilidades específica. As diferença entre alguns personagens é mínima.

A jogabilidade não evoluiu como nos jogos recentes, além das lutas contra os mini-bosses serem repetitivas, há diversos problemas de ângulo de câmaras. Também tem excesso de fases de combates aéreos, quase sem nenhuma diferença na mecânica de apontar e atirar.

Ponto positivo para o design de final de fase utilizando como base uma revista em quadrinho.

Se quiser mais dicas sobre o jogo, consulte o guia completo do jogo do site Bricks of Life, referência sobre LEGO: http://www.brickstolife.com/legomarvelsuperheroes2/

Conclusão

O jogo possui um excelente roteiro, com ótimos personagens. É ótimo jogar com os de destaque do universo de filmes da Marvel, entre eles Starlord, Homem de Ferro, Capitão América, e claro Groot, mas se perde muito na adaptação da mecânica LEGO desatualizada.

Não se pode reclamar de conteúdo, o jogo possui diversas atividades e missões de mundo aberto, e muita delas com fator replay.

O jogo no geral fica a desejar se comparar com os últimos jogos da franquia LEGO, mas jogar com crianças é diversão garantida, embora algumas vezes falte mostrar mais como resolver os desafios da área.

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