Análise: The Sexy Brutale

The Sexy Brutale é um jogo de puzzle 3D na qual o objetivo é salvar os convidados de suas mortes na mansão-cassino-hotel, e seu maior aliado é o tempo, melhor, o controle sobre o tempo.

Boone, você, começa ganhando um relógio de bolso com poderes de voltar o dia para meio-dia, e assim juntar as pistas para evitar os homicídios. São diversos convidados presentes e envolvidos nos eventos.

Todos convidados estão mascarados e cada máscara possui um poder. Ao salvar o convidado, você obtém a máscara e sua habilidade para avançar por novas áreas da propriedade.

Jogabilidade

Baseia-se em aventuras point-and-click, com visão isométrica. Porém a visão de alguns cômodos não respeita o sentido norte-sul, mas facilita a melhor visualização e interpretação do cenário. Todos os fatos acontecem em uma tarde/noite. A música e som uma vez associados aos eventos, facilita a identificação e a noção de tempo. É possível se esconder em armários, espiar através da fechadura.

Todas suas ações devem ser feitas em stealth, ou seja, caso você seja visto, as interações ficam indisponíveis, restando somente a opção de ir para outro comodo.

Tratando-se de um cassino, nada mais associável que ter como colecionáveis: cartas de baralho. As 52 cartas estão espalhadas pelos quartos, mesas, armários, ou até mesmo jogadas pelo chão. Caso queira colecioná-las, recomendo fazer um controle a parte das cartas já obtidas, pois o jogo não possui informação das faltantes, apenas possui referência da quantidade.

Som

Ótimas músicas e ainda excelente mixagem de som, facilita e muito a interpretação da noção espaço-tempo.

Conclusão

O jogo possui uma excelente narrativa, que se conecta muito bem com a mecânica, sonorização e curva de aprendizado. Todas mortes e personagens são cinematográficos, muita dramatização, e se encaixam muito bem com os perfis dos convidados. Pena que alguns mistérios são simples e facilmente resolvidos.

Disponível nos idiomas: Inglês, Alemão, Espanhol, Francês e Japonês.

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