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Análise: Gone Home

Desenvolvido e distribuído pela The Fullbright Company, jogo em primeira pessoa ganhou a versão para console em 12 de janeiro de 2016.

Como se passa nos anos 90, o jogo é cheio de referências a essa época e conta com vários objetos que são desconhecidos pelos jovens de hoje.

História

Após retornar de uma longa viagem pela Europa, Kaitlin Greenbriar segue direto para a nova casa da família, que fica nas montanhas em Portland, Oregon. Chegando ao lar, Kaitlin encontra o local vazio e apenas um bilhete de sua irmã Samantha dizendo: “Katie, me desculpe por não estar ai para te ver, mas isso é algo impossível. Por favor, não tente descobrir onde eu estou. Eu não quero que ninguém saiba. Nos veremos novamente. Não se preocupe. Te amo.”

A história fica mais complexa à medida que vamos descobrindo mais sobre Samantha.

Família Greenbriar

Jogabilidade

Gone Home é um jogo no estilo Simulador de Caminhada, onde apenas controlamos o personagem no cenário e vamos coletando documentos para descobrir mais sobre a história. Podemos andar, interagir com objetos, agachar e abrir um menu com tudo o que coletamos.

À primeira vista, o jogo parece de Terror com a visão em primeira pessoa. Com uma atmosfera tensa, uma casa vazia, muitas coisas para descobrir e uma tempestade de raios acontecendo do lado de fora. Se você for um desavisado, pode acabar levando susto sem necessidade.

No controle de Kaitlin vamos entendendo um pouco mais sobre a família Greenbriar a cada documento coletado, podendo conter uma parte da história ou mostrar os segredos da casa, como locais secretos.

Gone Home não tem um objetivo fixo na tela. Somos livres para explorar a mansão na ordem que quisermos. Dessa forma é possível terminar o jogo sem coletar todos os documentos, sabendo apenas o básico da história.

Visual e Sonoridade

O visual do jogo, apesar de simples, é bem bonito, mostrando todos os detalhes da casa. Os ambientes são cheios de objetos e todos contam com um ótimo acabamento. Muitos objetos dos anos 90 ficam bem destacados, como fitas VHS, TVs de Tubo e as famosas fitas de Super Nintendo.

Cartucho SNES

A parte de som, como mencionei anteriormente, chega a passar a sensação sufocante de um jogo de terror. Cada porta aberta é uma tensão já esperando um susto. Além dessa parte, ouvimos apenas as vozes gravadas de Samantha a cada memória que encontramos.

Um único ponto fraco é que o jogo é todo em inglês, nem as legendas estão em português, o que frusta muito aqueles que não conhecem o idioma, visto que é preciso entender para saber mais sobre a história e os segredos da casa.

Opinião

Gone Home é indicado para dois públicos:

Aqueles que curtem jogos narrativos, como os da Telltale, mas com a diferença que aqui não é necessário tomar muitas ações além de interagir com os objetos.

E aqueles que buscam conquistas fáceis. É possível fazer 1000G do jogo em menos de uma hora com o uso de um guia.

Gone Home é uma ótima experiência narrativa, porém muito curta, o que no final acaba atraindo muitos achievement hunters pela sua facilidade de 100%.

E por ser tão curto, o jogo acaba valendo a pena se comprado em promoção.

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