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Análise: Dark Souls III

Dark Souls III é um RPG de ação, desenvolvido pela From Software e pelo criador da série Souls Hidetaka Miyazaki, o jogo foi distribuído pela Bandai Namco e lançado em 12 de abril de 2016.

A Série Souls ficou famosa pelo seu nível de dificuldade elevado, o que fez com que muitos desistissem ainda no tutorial do jogo. Para os jogadores mais Hardcores, os jogos vieram em um momento certo e trouxeram um desafio à altura dos clássicos de outras gerações.

História

Dark Souls III se passa vários anos após os acontecimentos dos jogos anteriores.Mais uma vez somos o protagonista no meio da transição do ciclo do fogo e da escuridão e o objetivo é devolver os 5 Lords das Cinzas aos seus tronos, de onde nunca deveriam ter saído e acender a chama para que o ciclo se complete.

Dessa vez nosso personagem é um Inaceso, um Lord das Cinzas, nascido dos restos de um guerreiro que falhou no objetivo de acender a chama e, consequentemente, teve seu corpo transformado em cinzas.

Para concluir nosso objetivo e acender mais uma vez a chama, enfrentaremos os Lords:

Ludleth: O Exilado;

Aldrich: O Santo das Profundezas;

Lothric: O Rei Sagrado;

Yhorn: O Gigante;

Vigilantes do Abismo:Mortos vivos da Legião de Farron.

Gameplay

DS III manteve sua essência e conseguiu trazer mais novidades. O jogo ganhou mais velocidade e está bem mais fluído, mas isso não é apenas para o nosso personagem, todos os inimigos estão mais rápidos, diminuindo assim nosso tempo de reação. A esquiva também ficou bem mais dinâmica e agora, além da velocidade, é possível esquivar para todos os lados.

Estamos de volta em Firelink Shrine, mas dessa vez, muito no futuro e com o mesmo objetivo de reacender a chama. Para isso, temos diversos equipamentos à nossa disposição e, por se tratar de um RPG, cada um tem um requerimento de Status diferente, então temos que decidir qual será o esquema de Status do nosso personagem e seguir em frente focando nos pontos certos.

As Souls (para subir de lvl), alguns NPCs de jogos anteriores e a famosa fogueira estão de volta no jogo. As novidades ficam mais na mecânica de combate. A barra de magia volta em DS III e é usada também nos ataques especiais das armas. Cada arma ou escudo agora tem um ataque especial com LT, seja um golpe mais forte, uma alteração na postura ou até mesmo um buff de status.

À medida que usamos magia, precisamos encher a barra novamente e para isso usamos alguns itens e o novo Ash Estus Flask. Agora temos à nossa disposição dois Estus: o que enche vida (Amarelo) e o que enche magia (Azul) e podemos organizá-los de acordo com a nossa estratégia.

Durante o jogo nós encontramos fragmentos de Estus para obter mais frascos. Indo no ferreiro, podemos escolher quantos desses frascos serão para vida e quantos serão para magia. Um guerreiro não precisa necessariamente de magia, sendo assim, pode andar com todos Estus Flask que puder. Com magos a história é outra: é preciso saber balancear para não morrer sem vida para recuperar e não perder o dano sem magia para atacar.

Dark Souls III não tem mapas ligados diretamente. Após a luta com o primeiro Boss, ganhamos o poder de teletransportar entre as Bonfires e isso será algo essencial no jogo, pois subimos os status apenas com a Fire Keeper em Firelink Shrine, ou seja, temos que voltar toda vez para essa Bonfire.

Todos os inimigos tem seu esquema de movimento e o jogo fica muito mais fácil para aqueles que tem paciência para analisar cada um, desde o visual do golpe até o som que eles podem emitir antes de realizar um ataque único.

As invasões e o modo cooperativo também estão de volta e agora é possível criar senha para encontrar partidas mais rápidas com os amigos. Durante o jogo iremos liberar novas formas de invasões, que estão ligadas diretamente aos Pactos presentes em Dark Souls III. Agora também é possível jogar com amigos por mais tempo e não apenas nas batalhas contra os Chefões.

Visual e Sons

Aqui os desenvolvedores conseguiram elevar muito o nível visual dos anteriores. Nosso personagem está bem mais detalhado, assim como todo o tipo de equipamento. NPCs ficaram mais bonitos, mais vivos, bem como os inimigos que conseguem até amedrontar.

Outro ponto forte que DS III conseguiu melhorar foi o cenário, tanto o principal quanto o secundário. Em muitos momentos ficamos perdidos em meio a beleza do jogo e ao cenário de fundo, que ficou muito mais ricos em detalhes se comparado aos anteriores.

Os sons do jogo tem uma presença marcante: O trabalho e o trato que deram na dublagem foi incrível. Os sons das armas, do metal, dos inimigos, tudo consegui trazer uma imersão muito grande, mas a trilha sonora das batalhas foi algo impressionante. Eles conseguiram colocar nas músicas vários sentimentos, desde o medo, tensão, até algo eletrizante que nos fazia sentir que nenhum inimigo nos derrotaria.

As lutas contra a Dançarina e os Vigilantes do Abismo são um show de cores embaladas por uma trilha sonora incrível.

Minha Opinião

Dark Souls III consegue prender mais ainda os jogadores que amam o universo Souls. Para aqueles que estão calejados, não há tantas surpresas em questão de armadilhas e mortes bestas, mas isso não deixa o jogo mais fácil. Paciência aqui é uma virtude e um pequeno deslize na empolgação pode acabar o esforço todo do jogador em alguma batalha.

O jogo trouxe muitas melhorias, tanto na parte gráfica quanto nas mecânicas, deixando o jogo bem mais fluído em relação aos anteriores, o que também atrai novos jogadores para a série.

O único ponto fraco do jogo é a questão do Warp entre as Bonfires. No primeiro jogo eles conseguiram implementar muito bem Firelink como ponto principal do mapa. Qualquer que fosse o caminho, nós sempre voltaríamos para esse centro e era possível subir de LVL em qualquer Bonfire. Aqui é preciso sempre voltar para Firelink, o que acaba cansando por conta dos loadings para ir e voltar desse “centro.

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