Finalmente chegamos no último episódio desta aventura. Creio que um dos motivos do jogo não ter sido tão comentado foi o grande intervalo entre aos lançamentos dos episódios. O primeiro saiu em Julho de 2015, enquanto o quinto e último em Dezembro de 2016.
O Velho Rei Graham (Christopher Lloyd) está mais presente, mostrando que o tempo realmente passou durante ao longo dos episódios. Vimos diversos personagens crescerem, mudarem, desenvolverem. Inclusive os filhos Graham e Rosella, que nós realmente só conheceremos mais a fundo neste último episódio. Cada vez mais frágil e atordoado, Graham recorda sua jornada mais recente, envolvendo seu confronto final com o antagonista de longa data Manny que ameaçou todo o reino de Daventry. Manny escolheu não derrotar Graham com força, mas cérebros, desafiando-o a revisitar áreas do início da série e resolver vários enigmas.
The Good Knight é um pouco mais linear com algumas pinceladas de aventuras presentes no primeiro episódio. Porém como Graham está mais velho, e ainda doente, está constantemente esquecendo as coisas e sendo lembrando pela sua neta Gwendolyn. Conforme a narrativa avança, são alterados os objetos na tela. Um efeito interessante e ainda relacionando com a doença mental de Graham. Há alguns pontos irritantes quando você não pode ir a determinadas zonas simplesmente porque você ainda não lembra das mesmas.
No entanto, é difícil realmente ficar louco por muito tempo, porque os enigmas voltam em força total, e as pontas soltas são amarradas por todo o lugar. Há um epílogo para a maioria dos personagens, mesmo que sejam menções de viagens posteriores.
Conclusão
King’s Quest: O bom cavaleiro é uma conclusão satisfatória para a saga de Graham, em uma abordagem única para contar histórias que não vemos com freqüência. Não é um retorno ao foco exploratório do primeiro capítulo, mas se você apreciar os estilos das narrativas dos dois episódios anteriores, você terá certeza que surgirá um sorriso, ou lágrimas.