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Análise: Necropolis

Você provavelmente vai morrer muito

Dungeons aleatórias para explorar

A história de Necropolis não é algo que é jogada na cara do jogador, ele precisa descobrir sozinho. Então você deve tentar apenas se apegar ao simples fato de que é um jogo em terceira pessoa bem hardcore, estilo Dark Souls, tirando todo o glamour é claro. O jogo já começa com um mini tutorial com os botões do jogo e o que cada um faz, além de um mapa do controle na parede, Se prestar a atenção, não tem como errar.

Temos um minishopping onde podemos comprar armas e os códices, que são livros que aumentam alguns atributos ou aumentam efeito de poções e afins. Em certos pontos do jogo você pode comprar esses livros que podem ser usados por outras versões de seu Guerreiro que ao morrer deixa moedas que compram códices e ativam baús com armas mais poderosas.

As dungeons de Necropolis são aleatórias, no começo temos uma ramificação com duas portas, uma na esquerda e outra na direita, cada uma dela leva para um tipo de Dungeon que no final tem um elevador que leva para outro nível, e cada vez que vai descendo a dificuldade vai só aumentando, todas as vezes que joguei, eu que não percebi repetição na construção do mapa, isso foi um dos destaques do jogo para mim. Esse sistema impede que o jogo se torne muito repetitivo.

Em cada transição de nível, também temos uma fonte onde colocamos as jóias que ganhamos durante o jogo, você aumenta sua vitalidade e resistência.

Jogabilidade

A jogabilidade de Necropolis é bem simples, o que complica é a dificuldade, acredito que ao jogar com mais amigos isso ajude, não consegui achar um grupo para jogar pois não vi um host com pessoas aleatórias, só amigos, deve ser bem divertido e mais desafiador. Então para se dar bem é bom juntar um grupo de amigos para se aventurarem e se estressarem juntos, afinal jogos desse tipo são bem estressantes, mas desafiadores.

Os comandos são bem simples, pulo, rolamento, ataque forte, fraco, uso de poções, comida, pergaminhos, e ainda temos a possibilidade de ter duas configurações de arma de mão e escudo. A armadura também pode e deve ser trocada, pois como disse não existem atributos para o guerreiro, então o que manda é a habilidade e o nível das armas. Existem também ataques especiais para armas de fogo, por exemplo, e armas elétricas, Também podemos criar também itens para poder recuperar vida, aumentar a resistência ou mesmo afastar os inimigos. As possibilidades são muito grandes.

O Inimigos atacam em maioria em bando, isso os deixa bem fortes mas ao separar-los fica mais fácil de defender,rolar e atacar, é só montar uma estratégia e ir para cima. A variedade também é muito boa quanto aos inimigos, temos de fraco a bem forte, esqueletos, aranhas, armaduras fantasmagóricas, monstros enormes, a variedade é bem grande

Gráficos

Os gráficos são simples, vi algumas quedas de frame mas nada que comprometa. Bugs também existem, como alguns inimigos que ficam agarrados no meio do cenário.

Os níveis também são bem diferentes, e cada vez que você morre e voltar a jogar encontra algo diferente.

O personagem tem uma customização bem simples: cor, sexo, tipo de guerreiro, se é pesado ou leve. Cada parte que vai jogando você adquire outras cores.

Som

O Som é bem monótomo, claustrofóbico por assim se dizer, passa a ideia de que você quer chegar ao final para poder fugir logo do lugar.

Conclusão

Necropolis não é um jogo para todos, só os que gostam de desafio e tem muita paciência ou mesmo queiram algo para jogar com amigos que curtem este estilo de jogo. Ele representa um nicho muito especifico de jogo que não deve alcançar um grande público, joguei bastante mas senti a necessidade de se jogar com outros jogadores para aumentar as possibilidades de diversão e mais facilidade em avançar os níveis.

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