Uma das melhores séries de Super Heróis chegou em nossas mãos, direto da Warner Bros.
Por se tratar de uma coletânea completa, preparamos uma análise especial com os três itens dessa caixa.
Batman: Return to Arkham conta com as versões GOTY remasterizadas de Batman: Arkham Asylum e Batman: Arkham City, além de um bônus: o Blu-ray Assaulto em Arkham.
Assalto em Arkham
Nessa animação, conhecemos um pouco mais da Força Tarefa X, ou Esquadrão Suicida, que ganhou fama no mundo todo após o lançamento do filme dos Vilões.
Na história, Amanda Waller, criadora da Força Tarefa, reúne os vilões com a missão de invadir o Asilo Arkham e roubar um cartão que está em posse de Edward Nigma, o charada.
No decorrer da animação, vemos o desenrolar do plano para infiltração no Asilo, ao mesmo tempo que somos surpreendidos pela presença do Batman, que fará de tudo para impedir o avanço do Esquadrão.
A animação e o trabalho de dublagem são muito bem feitos e bem atuais, isso somado à qualidade do Blu-ray, faz com que esse seja um item obrigatório para os fãs do Morcegão.
Return to Arkham: Asylum
História
O Coringa é preso e levado ao Asilo Arkham. O Batman acompanha todo o processo da prisão, por achar que tudo foi muito fácil e que o palhaço ainda tem uma carta na manga.
Logo no começo, o Morcego vê sua suspeita virando realidade quando a Arlequina invade o centro de controle e lidera a fuga dos presos, ajudando o Coringa a escapar.
Cabe ao nosso herói salvar a noite, colocando os criminosos de volta em suas celas.
Jogabilidade
A versão remaster não mudou muita coisa do jogo em si. Ele continua a mesma coisa, mas com uma melhoria gráfica que faz valer a pena adquirir o jogo novamente e derrotar novamente os inimigos do Morcego.
Batman usa todo o cenário à sua volta, além dos muitos gadgets que vamos ganhando durante a jornada, como os famosos Batrangs, o Gel Explosivo, Grapple Hook, entre outros.
Todos esses aparelhos devem ser usados, não só para derrotar os inimigos, mas para explorar o Asilo por completo e coletar as charadas de Edward Nigma, que estão espalhadas por todo o mapa.
Em Asylum, seguimos apenas a história principal, passando por vilões como Bane, Espantalho e Hera Venenosa, o que torna o jogo um pouco linear. A história vai se desenvolvendo até chegar ao embate final entre Batman e Coringa.
O combate que fez escola está ainda mais fluído. Os controles respondem muito bem aos comandos, o que torna os combos mais fáceis de serem executados.
Os famosos Challenges estão de volta com um pequeno presente para os fãs: a adição do coringa, que foi um exclusivo no console da Sony na geração anterior. Além do personagem, o jogo traz todos os mapas de DLCs da versão Jogo do ano.
Gráficos e Som
Os gráficos remasterizados fizeram com que Arkham Asylum ficasse mais bonito ainda, porém com um problema: a queda de FPS constante. Por se tratar de um remaster, o esperado seria que o jogo viesse com 60 FPS cravados, mas essa parte é falha e a perfomance fica à desejar em muitos momentos ficando abaixo dos seus 30 FPS.
Esse ponto somado ao flash branco que é mostrado na tela no momento em que ativamos a visão de detetive, tiram um pouco a beleza do jogo, principalmente para aqueles que jogam com as luzes apagadas. A transição para essa visão não é nada natural, ficando uma tela branca que traz certo incomodo ao olhos.
Já na parte de áudio, o jogo manteve a mesma qualidade com a dublagem de todos os personagens. Não há versão dublada para o nosso idioma, mas eles colocaram todas as legendas em Português, coisa que não havia na versão de 360.
Return to Arkham: City
História
O jogo começa logo após os eventos finais de Arkham Asylum, com Bruce Wayne sendo preso a mando de Hugo Strange e a cidade é dominada pelos vilões que agora estão à solta.
Após sua fuga da prisão e o retorno do Batman, o Morcego tem a tarefa de, mais uma vez, prender todos e salvar a cidade, que dessa vez conta com ainda mais vilões clássicos do herói.
Em meio a desordem, encontramos um Coringa perto da morte, graças a Fórmula Titan usada no jogo anterior. Com o sangue infectado, o palhaço consegue infectar o morcego para que assim ele consiga uma cura e salve os dois.
Jogabilidade
Assim como o anterior, Batman continua com as mesmas habildades, mas agora com a adição de novos gadgets e novas formas de finalizações.
Por se passar na cidade, o jogo ficou maior, o que possibilitou a criação de sidequests, cada uma com o objeto de levar a um vilão e uma luta final com cada um deles. Temos alguns antigos e outros novos que aparecem para deixar o jogo mais completo e demorado.
Claro que não é obrigatório fazer todas as sidequests, mas elas incrementam muito a história do jogo. Algumas são bem complicadas de seguir, mas outras ficam sempre marcadas no mapa e não há erros.
O ponto fraco de Arkham City é na parte das charadas, pois elas demandam muito tempo, mas à cada quantidade, é possível resgatar um refém, o que exige mais um pouco do cérebro do Maior Detetive do Mundo.
No jogo também contamos com outra adição muito bem vinda: a Mulher Gato como personagem jogável. Em muitos momentos da história, o morcego e a gata se encontram e é possível jogar segundo a perspectiva de Seina Kyle, com os seus próprios apetrechos e movimentos específicos de uma personagem cuja velocidade é tudo.
Os challenges retornam em Arkham City, com mais adições de personagens. Batman, Asa Noturna e até a Mulher Gato estão liberados nesse modo de jogo.
Também há uma DLC que adiciona mais duas horas na campanha principal. A Vingança de Arlequina permite jogar com Robin como personagem principal e acontece após os eventos finais do jogo.
Gráficos e Som
Os gráficos foram melhorados e conseguem deixar o jogo ainda mais bonito com diversas partículas voando pelo cenário e, da mesma forma que o anterior, o jogo poderia ser em 60 FPS, mas Arkham City consegue, pelo menos, manter seus 30 FPS sem muitas quedas durante o jogo e também não há aquela transição em tela branca para o modo Detetive.
Na parte de sonoridade, eles conseguiram manter a qualidade de dublagem, música e som ambiente, além de também incluírem as legendas em Português.
Opinião
Apesar das falhas na parte gráfica, ambos os jogos se mantêm incríveis. A Série Arkham é aquela para deixar em um lugar especial para que possa ser revivida à qualquer momento.
A remasterização fez jus ao Cavaleiro das Trevas e trouxe mais beleza para esse mundo sombrio. Todos os pequenos detalhes foram melhorados ainda mais para trazer uma experiência que todos os jogadores do X360 deveriam ter novamente.
As conquistas continuam as mesmas. A dificuldade continua desafiadora e vai testar sua paciência em muitos momentos.
Eu recomendo que, quem jogou no X360, compre o jogo novamente para reviver as aventuras do Morcego, já que pra mim foi mais incrível ainda por ter miletado Arkham Asylum em uma TV “14 de tubo.