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Análise – Mafia III

Mafia III é ambientado em New Bordeaux (inspirada na Capital do Jazz, New Orleans) no ano de 1968. Seu personagem é Lincoln Clay, que acaba de voltar da guerra do Vietnã, e encontra sua família adotiva cheia de problemas financeiros e territoriais. Como em outras franquias, a guerra, a guerra nunca muda, Lincoln permanece leal aos que o acolheram e ao negar um golpe para Sal Marcano, recebe um golpe duro por isto, sendo o único a sobreviver. Ai começa a história de vingança, forçando a dominar territórios e por consequência influência, dinheiro e poder. O protagonista de Mafia II está presente como um personagem coadjuvante, Vito Scaletta, um dos sócios de Lincoln que o auxilia nesta  jornada.

A narrativa da estória é feita por flashbacks e declarações do pessoal do FBI, CIA, padres, e departamento de justiça. Você visualiza antecipadamente o tamanho do estrago feito por Lincoln. E mais uma vez vemos que vingança é uma motivação e tanto.

A jogabilidade evoluiu bem, a ambientação da cidade e conflitos, inclusive raciais, da época foram bem representados, porém ao mesmo tempo que a cidade é viva, é vazia de interações. Há trilhos mas não se passam trens, não é possível amassar veículos com porrete, não tem lava-rápido, sem multas por excesso de velocidade, não é possível abastecer o carro e, para completar,  além de ser maior o mapa, não possui o recurso de Fast Travel. Recurso obrigatório nos jogos de mundo aberto com mapas grandes atuais. O que acaba deixando o jogo um pouco exaustivo e repetitivo.


As missões para dominar os territórios e ganhar influência, e obviamente dinheiro, você deve realizar diversas atividades criminosas tais como invadir edificações inimigas, destruir carros e caminhões de transporte de contrabando, interrogar informantes, queimar trailers etc. Para cada território haverá um grupo de atividades a serem feitas, e na grande maioria o melhor approach é por Stealth, aonde a mecânica funciona bem. Há diversas finalizações e com opções de brutalidade.

Ao avançar no jogo, você achará meio repetitivo a conquista destes territórios, pois basicamente é sempre a mesma coisa, matar capatazes, provocar danos, interrogar pessoas. Poderiam variar um pouco, e colocar até maneiras diferentes de obter os resultados.

Há diversos colecionáveis para incentivar a exploração do cenário, mas nenhum deles acrescenta informações a narrativa/estória do jogo. Tratam-se de revistas 50 Playboy (você pode visualizar algumas fotos das edições, oh yeah), gravuras no estilo Pin-Up de  Alberto Vargas, capa de discos, Revistas Hot Rod e  Repent, além de cartazes de propaganda comunistas.

A trilha sonora do jogo é excelente, com músicas de Rolling Stones, Ramones, Aretha Franklin, The Beach Boys, Creedance Clearwater, Jonnhy Cash, Sam Cooke entre outros, totalizando 100 músicas.

Conclusão

O jogo é bem divertido e construído, embora seja repleto de repetitividade, e alguns crashs/bugs. A estória é o ponto forte do jogo, com a narrativa no melhor estilo de documentários investigativos. Pra quem é fã de jogos de mundo aberto e com a temática de época e máfia, trata-se de um jogo imperdível, apesar dos pesares.

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