Bloodstained foi um jogo que me cativou e chamou minha atenção desde que foi anunciada sua campanha do Kickstarter. Ele é uma criação de Koji Igarashi, produtor de alguns jogos da franquia Castlevania e esse em especial lembra muito Castlevania: Symphony of the Night. O estilo habitual para este tipo de jogo é um mapa explorável onde você progride através de áreas bloqueadas pela falta de uma capacidade ou poder, normalmente, os jogadores voltaram a estas áreas depois de receber essas habilidades. Este estilo de jogo, que começou com Castlevania: Symphony of the Night, foi feito sob a orientação de Koji Igarashi.

Durante o teste realizado na E3 2016, pude perceber que as inspirações vindas de Symphony of the Night são diversas em Bloodstained: o estilo da trilha sonora e dos inimigos, as habilidades da protagonista e até mesmo a movimentação pelo cenário, que lembra muito o deslocamento realizado por Alucard, o protagonista de Symphony of the Night. A jogabilidade é simples, mas ao mesmo tempo possui muitas mecânicas para serem absorvidas, desde os seus diversos elementos de plataformas, a até o seu combate em tempo real.

Em Bloodstained, você joga como Miriam, uma jovem menina órfã que foi levada e depois recebeu a Maldição “Dark Alchemist’s” . A maldição cristaliza completamente sua pele e gradualmente a transforma em uma pessoa má, ela recebe ajuda do seu amigo Gabel para quebrar a maldição. Seu amigo desaparece durante as buscas e ela precisa ir em seu regaste em uma castelo povoado por demônios. A demo em si ocorre em uma parte estranha do castelo, que é um navio que parece um pouco fora de lugar, mas poderia muito bem estar ligado ao Castelo através de outros meios inexplicáveis. Toda essa parte é em seu maior tempo linear. No entanto, existem lugares que não são acessíveis devido à falta de um “Shard” especial. Esses Shards são divididos em tipos específicos:Trigger, Effective, Directional, Enchant e Familiar. Esses fragmentos são recebidos ao matar inimigos e cada um deles te dá um tipo específico desse shard. O que é interessante sobre esses fragmentos é que eles têm diferentes qualidade e níveis.

Graficamente Bloodstained é bem interessante, suas ambientações são muito interessantes e a movimentação de Miriam é fluida e encantadora.  A música está à cargo de Michiru Yamane, que é famoso por seu trabalho em outros jogos de Castlevania. A trilha sonora traz todo o clima de um ambiente gótico e a sensação dos jogos Castlevania mais antigos.

Existem inúmeros recursos que ainda não foram mostrados, como o sistema de criação de armas, lojas, pontos de progressão e save points. Ainda assim, Bloodstained se apresentou como um jogo muito bonito e que segue uma boa trilha em seu desenvolvimento. Praticamente uma ode aos fãs de Symphony of the Night, trazendo um gameplay bonito, atmosférico e verdadeiramente interessante. O jogo segue sem data de lançamento, mas é aguardado para 2017.

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Administradora de Empresas, mas apaixonada pelo mundo dos games e pelo Xbox!Fã da incrível e complexa franquia Halo e de seu icônico líder, o Master Chief. Também apaixonada por Dragon Age e seu universo magnífico. Ahhh e quem disse que Dark Souls não é divertido? :DSempre ligada nas notícias e novidades do lado verde da força!

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