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Análise: Inside – O melhor Indie do Ano?

Inside na minha opinião só me chamou a atenção no começo por ser dos mesmos criadores de Limbo, e trazer um conceito parecido, Limbo foi um jogo Indie que pra mim é considerado um do melhores jogos de plataforma, por ser ousado em trazer temas obscuros e tão abstratos ao mesmo tempo, Inside vai pelo mesmo caminho e isso é algo muito positivo, ao trazer temas para se fazer pensar, como esses filmes em que após assistir, você fica se perguntando, se isso é real ou é um sonho? Gera questionamentos e teorias, pois a história não é jogada na sua cara.

Falando na História…

O jogo começa sem uma devida introdução ou mesmo um tutorial, você já tem que se virar logo no começo, em uma perseguição, você é uma garoto sendo perseguido por pessoas estranhas, que fazem  de tudo para te matar ou capturar, eles atiram para matar ou mesmo soltam os cachorros para te caçar e matar.A história vai se desenrolando e deixando ainda mais dúvidas, a medida que você vai avançando as coisas vão ficando mais malucas, e você fica se perguntando o que esta acontecendo?

Isso é algo bom pois te prende até os segundos finais do jogo.

Gráficos

Os gráficos estão ótimos, diferentemente de Limbo onde o preto e branco prevalecia, aqui temos tons escuros das cores, então não é totalmente preto e branco, mas a palheta de cores é evidentemente sinistra, a iluminação também é muito bem feita, transmite o sentimento da parte em que o jogador esta jogando, os personagens são bem feitos, o cenário também é bem variado garantindo que o jogador não se sinta entendiado.

Jogabilidade

Temos a jogabilidade básica de todo jogo em plataforma 2D, você basicamente pode pular, se agarrar em superfícies, interagir com botões, puxar objetos, nadar, e mais algumas surpresas ao longo do caminho, o jogo é fluído, então não há engasgamento na movimentação do personagem, tudo muito bem feito, sem nenhum lag, queda de frame ou algo do tipo.

Puzzles (quebra-cabeças)

A parte que mais me encantou no jogo, o jogo não faz você se sentir um burro, ele te força a pensar, eu agarrei em certas áreas mas como sou acostumado a jogar a muito tempo, consegui passar logo, então não é algo impossível, só requer atenção, existem muitos para serem resolvidos, o que Limbo tinha de puzzle nem se compara a Inside, toda área praticamente tem um para resolver e avançar no cenário.

Conquistas

As conquistas de Inside dão pontos altos, cerca de 70G cada, mas para conseguir você tem que prestar a atenção ao cenário, eu consegui algumas por pura sorte, mas como são poucas, para os caçadores de Gamerscore é um prato cheio, então praticamente você só ganha conquista se ativar o colecionável, muito parecido com as conquistas de Limbo.

Conclusão

O jogo não é tão longo, mas ai você tem o fator do prazer de jogar ele, e o jogo em um todo é uma obra de arte, entrou para a galeria do meus jogos preferidos, dificilmente pego um indie para finalizar e fico jogando igual a um jogo AAA, como disse, ele desperta sua curiosidade, e você vai avançando até tentar entender tudo o que esta acontecendo, super recomendo como um dos melhores jogos do ano.

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