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Análise: Aritana e a Pena da Harpia

Análise: Aritana e a Pena da Harpia

Análise: Aritana e a Pena da Harpia

Olá pessoal,

Esse é o meu primeiro post para o Xbox Power e eu resolvi trazer uma análise de um jogo Indie brasileiro lançado para o Xbox One.

O Índio Indie.

Aritana e a Pena da Harpia foi desenvolvido pela Duaik Studios e lançado para Xbox One em 9 de Setembro de 2015, sendo o primeiro jogo brasileiro a ser lançado para o console através da ID@Xbox, setor responsável pelos jogos Indies da Microsoft.

História

Em uma tribo Indígena, espíritos malígnos atacam o cacique Tabata, líder da tribo. O Pajé da vila diz que só há uma maneira de salvá-lo e Aritana, nosso pequeno índio, parte em uma aventura em busca da Pena da Harpia, necessária para completar o colar contra maus espíritos.

O Jogo

Aritana e a Pena da Harpia é um jogo de aventura / plataforma em 2D. Nele controlamos Aritana em sua busca pela Pena da Harpia. Para desbravar a floresta e enfrentar os diversos desafios, o pequeno indío conta com seu cajado místico que lhe garante poderes.

A dinâmica e os controles do jogo são bem interessantes. Os movimentos de Aritana são feitos com os gatilhos e os analógicos, ao invés dos botões padrões (Y, B, A, X). Isso pode confundir um pouco no começo, até percebemos que a jogabilidade fica bem mais fluída dessa forma.

No começo do jogo, Aritana pode apenas pular e bater nos monstros, mas ao longo da campanha seu cajado vai ganhando upgrades e liberando novos movimentos. O controle do personagem é feito com o analógico esquerdo e o direito fica por conta dos ataques. O gatilho esquerdo (LT) muda a postura do índio e o gatilho direito (RT) faz Aritana pular.

Um ponto interessante do jogo é a mudança de Postura de Aritana que é alterada com o gatilho esquerdo (LT). São duas posturas e elas são apresentadas de forma simples, porém deixando o jogo mais dinâmico.

– Postura de velocidade: representada pelo cajado nas costas e pela aura verde em volta do pequeno Índio. Nessa postura, Aritana anda mais rápido e dá pulos mais longos.

– Postura de força: representada pelo cajado nas mãos e pela aura roxa que envolve Aritana. Só é possível atacar os monstros e usar os golpes estando nessa postura. Além disso, Aritana fica mais pesado e enxerga o movimento dos monstros e sua verdadeira forma.

Jogando no modo normal, não é necessário prestar tanta atenção nas posturas, pois o jogo dá uma “ajuda” deixando essa mudança automática. Já no modo difícil, a troca é manual e mostra a verdadeira dificuldade do jogo.

Cada fase tem um visual único, cheio de monstros e colecionáveis. A “moeda” do jogo é a semente de guaraná, que aparece unitária e em conjunto que garantem 10 unidades. A cada 100 sementes, ganhamos uma vida. A energia de Aritana é medida através de pequenas folhas no canto superior esquerdo da tela. Começamos o jogo com apenas três folhas e perdemos a cada dano que tomamos ou em quedas. Quando as folhas se esgotam, perdemos uma vida.

Os colecionáveis ficam escondidos e cada fase conta com 5 Muiraquitãs e uma pedra de combo. Essas pedras liberam combos que dão recompensas para cada vez que o acertamos, sendo elas guaranás, folhas de energia e até vidas.

As fases também contam com checkpoints e alguns deles ficam escondidos. Cada checkpoint mostra o progresso da fase até ali. Quando perdemos as folhas de vida, voltamos para o último ponto em que Aritana colocou os pés. Quando perdemos uma vida, voltamos para o último checkpoint.

Além das fases normais, temos também as fases bônus que são chamadas de “Mundo Espiritual”. Essas fases são labirintos recheados de guaranás e vidas, onde o objetivo é chegar na Planta Medicinal. Cada duas Plantas que coletamos, ganhamos mais uma folha de energia, que pode chegar até 7 folhinhas.

Durante sua aventura, Aritana precisa enfrentar o monstro Mapinguari que tenta impedir o seu progresso. O encontro com o monstro acontece a cada três fases completadas. O encontro é uma luta de boss, com cada luta tendo uma ordem específica para causar dano no monstro.

O jogo é bem curto e pode ser finalizado de 3 a 4 horas. Ele conta com 9 fases normais, 3 fases de chefe e 4 fases bônus.

O visual do jogo é bem bonito, bem vivo e colorido. As “CGs” que contam a história são mais em forma de desenho fixo, mas que não tiram o brilho do jogo. E além de tudo o jogo está liso, sem nenhum bug.

Minha Opinião

Apesar de ser um jogo curto, Aritana e a Pena da Harpia é uma ótima surpresa. Os controles funcionam muito bem e a resposta é rápida. No começo é difícil se acostumar, mas melhora assim que passamos as primeiras fases.

Na dificuldade padrão o jogo até ajuda bastante, o que deixa a tarefa mais fácil. As coisas começam a apertar quando começamos a jogar no difícil, que na versão lançada anteriormente para PC, era a dificuldade padrão do jogo.

O jogo também conta com um final alternativo, que é liberado ao fazer 100%. Quando terminamos a primeira vez, um menu mostra todas as fases e a quantidade de colecionáveis. As Muiraquitãs coletadas / faltando, assim como os combos que coletamos e que ficaram faltando.

As conquistas do jogo também foram bem pensadas. Nenhuma delas chega a ser tão complicada, mas com certeza elas farão com que você aproveite o jogo ao máximo. Para aqueles “Achievement Hunters”, fazer os 100% deve durar menos de 7 horas.

Na Live Brasileira o jogo está custando R$ 19,00, o que é um valor bem baixo comparado a experiência de jogar um ótimo jogo, criado pro brasileiros.

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