Assassin’s Creed Chronicles China abre uma nova trilogia dentro da franquia que já conta há anos o embate entre assassinos e templários. A proposta do jogo é ser bem mais simples, apostando em um jogo de plataforma e com belíssimos cenários em 2.5D pintados a mão. China é o primeiro da série Chronicles, e ele aborda o início da queda da Dinastia Ming, os outros dois jogos terão como tema o império Sikh durante sua preparação para a guerra da Índia, e a Revolução Russa, também conhecida como Outubro Vermelho. Uma característica interessante de cada jogo é que cada um possui um estilo de arte próprio, uma história inédita e um Assassino exclusivo, mas todas as narrativas estão entrelaçadas. Os jogos são desenvolvidos pela Climax Studios em parceria com a Ubisoft Montreal.

A história do jogo acompanha a trajetória de Shao Jun, a última aprendiz de Ezio Auditore, conforme o que já havíamos acompanhado no curta Assassin’s Creed Embers. Depois de aprender as técnicas dos assassinos com seu mestre ela retorna a China, que agora estrá tomanda pelos Tigres, uma organização comandada por templários. Assassin’s Creed Chronicles China se passa em 1526 e mostra a saga de Shao Jun que busca vingança contra esses templários que já eliminaram grande parte da Irmandade Chinesa. A protagonista é uma mulher forte e determinada em seus objetivos, mas a história é contada de maneira muito superficial o que estraga muito a imersão no universo do jogo.

A jogabilidade é bem interessante e muda bastante os cenários que já estamos acostumados ver em Assassin’s Creed. Em Assassin’s Creed Chronicles China temos um jogo de plataforma onde os desenvolvedores conseguiram incorporar os aspectos mais emblemáticos da franquia principal em um mundo 2.5D, seja dando saltos de fé, tipos de assassinatos e a furtividade. Em Chronicles China a furtividade é quase obrigatória, os cenários possuem muitas alternativas para que Shao passe despercebida, inclusive nós ganhamos mais pontos se isso acontecer. Os cenários possuem muitos inimigos e cair na pancada com eles não será bom para você, pois a perspectiva side scrolling do jogo diminui a liberdade vista nos jogos principais de fugir para campo aberto caso as coisas se compliquem.

Mas apesar da furtividade ser o grande destaque na jogabilidade de Assassin’s Creed Chronicles China você também pode se aventurar nos combates. A jogabilidade é baseada no contra ataque, onde você deve se defender do inimigo para então atacá-lo até que ele esteja enfraquecido o bastante para receber o golpe final. O jogo ainda possui um sistema de progressão do personagem que garante a Shao Jun novas habilidades e melhora as que ela já tem. O jogo ainda possui missões paralelas para adicionar mais desafio no gameplay.

Graficamente Assassin’s Creed Chronicles China apresenta cenários bem bonitos e pintados a mão. Ele também dá um gostinho de como seria um jogo da franquia principal ambientado no cenário oriental, e é delicioso ver os movimentos e vestimentas de Shao Jun como se ela fosse uma ninja, se esgueirando silenciosamente pelos cenários como se fosse uma sombra. A construção dos cenários para facilitar e enaltecer a furtividade foram muito bem projetados e requerem uma boa dose de estratégia dos jogadores. Outro ponto interessante é o fato de que quase todas as missões possuírem mais de um caminho para chegar ao final dela, o que aumenta o desafio e testa a estratégia escolhida pelo jogador.

Assassin’s Creed Chronicles China consegue trazer um novo ar para a franquia principal com uma jogabilidade desafiadora e que preza pela furtividade e estratégia deixando de lado os combates corpo a corpo. Os cenários poderiam ter mais um pouco de acabamento, mas ainda assim impressionam com suas cores e a sua arte. O jogo deixa a desejar em relação a sua história e não oferece uma narrativa bem trabalhada, algo que poderia ter sido mais bem explorado no jogo. China abre bem a nova série, traz uma jogabilidade nova, gráficos diferenciados, mas que poderia ter uma história mais bacana para explorar mais a vida dos assassinos em partes diferentes do mundo.

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Administradora de Empresas, mas apaixonada pelo mundo dos games e pelo Xbox!Fã da incrível e complexa franquia Halo e de seu icônico líder, o Master Chief. Também apaixonada por Dragon Age e seu universo magnífico. Ahhh e quem disse que Dark Souls não é divertido? :DSempre ligada nas notícias e novidades do lado verde da força!

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