Hoje trago uma análise que escrevi em conjunto com o grande amigo @juninhonash, provavelmente trarei algumas coisas escritas em conjunto com pessoas que conheci no mundo dos games, então vamos lá, é hora da análise de South Park the Stick of Truth por @andrefonema e @juninhonash:

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Eu sempre fui meio traumatizado com jogos baseados em desenhos animados, hq’s, séries e filmes e vamos concordar que todos nós temos motivos para torcer o nariz para jogos assim, só analisarmos os jogos do cabeça de teia (grandes promessas que não funcionaram na prática e acho isso desde os excelentes jogos que tivemos no PS1), Deadpool e outros, felizmente os jogos da série Arkham (incluindo o controverso Origins) e os excelentes Batman BraveandBold de Wii e DS nos mostraram que é possível acreditar ainda neste segmento de jogos e South Park está aí para afirmar que quando querem, conseguem nos trazer um jogo ótimo, sem perder a essência e principalmente com uma história original.

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Após terminar o modo história do jogo eu resolvi escrever sobre ele e nada mais justo que eu convidar para escrever sobre este jogo comigo o grande parceiro e incentivador mor para que eu jogasse esta maravilha Juninho Rodrigues.

South Park não é só um jogo baseado no Desenho, ele é “o jogo” baseado em um desenho, adorei cada minuto empregado na jogatina, além de trazer todo o humor que acompanhamos na série, nós fomos apresentados a um roteiro novo onde jogamos com um personagem criado por nós, um menino que acaba de se mudar para a cidade e busca simplesmente amigos para brincar e é aí que nasce tudo, Cartman, Kyle, Kenny, Stan, Butters (um dos meus preferidos na aventura) e os outros meninos estão em uma aventura única jogando RPG Live Action na busca pelo cajado da verdade e nós controlamos um novato, meio perdido a tantas intrigas e brigas, não falamos absolutamente nada durante o jogo e pelos meninos somos chamados de “Babaca” e lançados na aventura já no começo, conhecemos o sistema de batalhas, de magias, enfim, tudo o que um jogo de RPG precisa, eu sempre odiei jogos de batalhas por turno, pude entender um pouco mais do sistema quando joguei Childof Light e depois de South Park eu pretendo arriscar em mais jogos assim, já que hoje parece que eu entendo melhor o sistema (mas sobre a parte técnica deixarei para o Juninho).

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Graficamente o jogo é agradável, a jogabilidade é amarrada e a movimentação dos personagens beira o ridículo, mas, quem assistiu o desenho sabe que lá é assim, captaram a essência a meu ver e como um todo o jogo funciona muito bem, agora o fator principal está na diversão, nas piadas bem sacadas (e nas “sacadas” também rsrsrsrs), ri do início ao fim do jogo e me diverti como há muito não me divertia. Quem gosta de rir tem que jogar, quam gosta de RPG tem que jogar, quem gosta do desenho tem que jogar e principalmente quem procura um jogo excelente tem que jogar, mesmo quem sequer assistiu ao desenho não boiará tanto. Fala aí Juninho:

@juninhonash

Bom, South Park realmente assusta em todos os aspectos técnicos de tão bom que é, e de tão simples também. Tais coisas quando andam juntas é bom, mas se uma coisa sair do lugar, já era. A simplicidade de um RPG pode muito bem tirar parte da graça dele, e isso em South Park definitivamente não acontece.

Em muitas batalhas eu mal conseguia apertar os botões de tanto que eu ria e não conseguia ter a concentração necessária, o humor do jogo é tão negro e ácido que poderia corroer a mais pura das freiras e as tornas verdadeiras risadas ambulantes com base em piadas de teor sexual, alcoólico, racista, etc.

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South Park consiste num sistema simples de RPG’s, bate, usa item, defende, usa técnicas e invoca summons, tais  coisas funcionam de forma tão simples e divertida que como eu disse acima, chega a assustar.

No começo vamos à passos curtos, aprendendo coisas simples e belas da vida como peidos e customizar nosso personagem, depois de certo ponto estamos dando peidos quebradores de pedra, nos vestindo de mulher, e fazendo uma campanha em prol da cidade acabando com a pobreza. Sabe como se acaba com a pobreza em South Park? Matando os mendigos. Afinal de contas, o ideal é sempre eliminar o mal pela raiz, certo? (ao menos na visão dos produtores e seu humor negríssimo).

Outro fator legal é que no meio da campanha temos que escolher um lado, entre continuar com Cartmann ou nos unir à Kyle, alimentando novamente a briga entre ambos, tal fidelidade à identidade da série são vistas em personagens dentro de combate, que são estereótipos prontos  (guerreiro, mago, ladrão…) e por exemplo, Stahn é um guerreiro poderoso e forte no combate corpo à  corpo e usa seu cachorro como ataque, Cartmann é um mago fortíssimo e usa suas habilidades de gulodice pra ter itens usados 3x caso sejam de cura e entre mais outros pontos que são tão únicos e vivos que são muito mais que uma fidelidade e sim um presente aos fãs do desenho animado. Também seguindo as side-quests temos summons, que nada mais são que personagens icônicos, encontramos Chinpokomon’s, visitamos e conhecemos grupos relatados no desenho e etc. Tudo tem seu devido espaço e funciona de forma magistral.

Tudo que terá de fazer é aprender a defender, depois disso é só caminhar pelo mapa pegando batalhas, evoluindo e trocando os equipamentos quando necessário, acho que a simplicidade ajuda o game na hora dos combates porque rimos muito (afinal, só um fã de South Park teria um interesse imediato ao jogo) e isso nos ajuda a não perder tanto o foco do game, porém dois problemas maiores estão no jogo:

O primeiro, é extremamente curto. A campanha não dura muito mais que 10 horas, ok, South Park é divertido e essa diversão durará pra sempre nas variações de classe do seu personagem (guerreiro, mago, ladrão e judeu) mas ainda assim é extremamente curto, porque caso você queira fazer todas as sides, não dá muito mais que 20 horas.

O segundo é a sua facilidade excessiva, eu entendo a proposta de chamar fãs da série sem causar frustração, você raramente irá morrer no jogo e fãs de RPG podem se decepcionar mesmo jogando no Hard, e o pior de tudo é que você se morrer, volta no local da batalha e basta pegar a batalha de novo, porque seu life sempre se regenera depois do combate vencendo ele ou não. No máximo a sua mana que demora pouquinho pra voltar ao normal, mas coisa de segundos.

Outro fator associado ao segundo problema, é o fato de que você pode quebrar o sistema facilmente. Qualquer magia de fogo ou que tenha status como sangramento, enjoo e veneno tem danos por turno e você pode potencializá-los. Por exemplo, eu joguei de ladrão e eu tinha a habilidade de sangrar o inimigo, ele tomava dano por turno e era dano alto, e eu podia usar de novo que o dano se multiplicava por 2, e isso ia até chegar por 5.

Usando armas secundárias corretamente ou usando seus próprios atributos de classe do game, você dificilmente vai encontrar qualquer chefe ou inimigo que te vença, no máximo se tiver o azar de pegar batalhas contra 5 ou 6 inimigos de uma vez (uma vez que você só anda com mais um aliado) e eles te atacarem todos de uma vez sem que você consiga defender à tempo. Mas isso é um raridade e ainda que fosse frequente não seria o melhor meio de botar dificuldade, só seria uma curva bizarra de aprendizado forçando a barra totalmente.

Então, apesar de tais erros que são consideravelmente frequentes, afinal eles podem de certa forma diminuir parte do fator replay, South Park ainda assim é absolutamente fantástico, principalmente se você acompanha a série animada, vários easter eggs em relação à games, quadrinhos, jogos e mesmo ao primeiro episódio (dos alienígenas que falam o idioma das vacas, lembra?) estão frequentes. Um verdadeiro presente aos fãs que vale cada centavo.

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https://www.xboxpower.com.br/entenda-nossas-notas/

 

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Jogador desde criancinha, nem Hardcore e nem Casual, apenas jogo e me divirto! No lado verde da força desde seu nascimento.

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