Como já havíamos noticiado, o aguardado jogo da Remedy Entertainment será a capa da revista Game Informer de dezembro, e agora novas informações e imagens já começam a ser divulgadas pela publicação.
Como já sabemos, a história e a jogabilidade de Quantum Break gira em torno da manipulação do tempo, onde a história se passa nos Estados Unidos, onde um estudo sobre viagem no tempo dá errado e acaba dando habilidades de controlar o tempo para Jack, Paul e Beth Wilder. Jack e Beth lutam contra Paul e sua corporação, a Monarch Solutions.
Durante as batalhas o personagem usa poderes especiais para manipular o tempo e sobreviver às investidas dos inimigos, essa manipulação gera efeitos não apenas nestes inimigos, mas em todo o cenário ao redor. Um dos questionamentos da revista está no quanto isso irá funcionar em tempo real.
O designer de narrativa, Greg Louden, disse que o processo de concepção de um mundo que não está necessariamente em movimento vai fazer o jogador se sentir em uma experiência bastante convincente. Ele já participou na área de efeitos especiais de animações como Legend of the Guardians: The Owls of Ga’Hoole, Sucker Punch e Happy Feet 2. Além dessas animações, ele participou da criação dos efeitos digitais de Prometheus, Guerra Mundial Z e Gravidade. Ele trouxe toda sua experiência e bagagem para fazer com que os efeitos de Quantum Break funcionem perfeitamente com sua narrativa, onde ele trabalha para que as decisões dos jogadores no jogo tenham um real impacto nos acontecimentos.
Outro aspecto interessante do jogo e que podemos observar na GIF abaixo, são as mudanças no tempo. Louden explica o que ele chama de “Stutters”:
“Essa coisas são basicamente, o apocalipse. Você não pode controlá-las.Basicamente, você está descendo a rua, um Stutters acontece e tudo começa a ficar louco. É um momento congelado do caos”.
O jogo tem sido muito elogiado por sua qualidade gráfica e os efeitos convincentes que apresenta em tela, inclusive ganhando prêmios por isso. Louden explica que eles trabalharam com uma fotografia de longa exposição que ajuda na projeção dos efeitos na cena, que resulta na mudança de coloração da luz a partir de inúmeras fontes de luzes variadas, além disso os inúmeros detritos e partículas na tela mostram e valorizam o mundo em constante movimento, mesmo quando ocorre um congelamento de tempo.
“Nós realmente queremos assustar o jogador com isso. Nós não queremos que eles achem esse quebra normal. Queremos que eles pensem: ‘Como posso sair dessa?’ O objetivo é fazer o jogador se sentir exposto e indeciso durante a jogatina. Este é o objetivo do jogo“. Enfatiza Louden.
Durante um momento no jogo, que foi mostrado no início deste ano na Gamescom, um navio bate em uma doca durante um congelamento de tempo. Louden diz que isso difere a partir do momento típico lance de bola parada. “Na maioria dos jogos, você teria apenas que jogar com isso e tudo estaria terminado, mas em Quantum Break podemos congelá-lo”, diz ele. “Nós podemos congelar isso, então você está pulando sobre carros que estão fluindo para baixo. Nós não estamos inibidos por ambientes naturais. Podemos criar nossos próprios ambientes para criar novas e excitantes formas para o jogador jogar a aventura, que tem sido muito legal.”
O presidente e criador da Remedy Entertainment , o sempre simpático Sam Lake, também respondeu a 100 perguntas acerca de Quantum Break, outros jogos e assuntos dos mais variados.
Quantum Break chega em 05 de abril e é um exclusivo para o Xbox One.