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Análise: Max: The Curse of Brotherhood – Simplicidade que encanta

Max: The Curse of Brotherhood possui uma história bem simples, ela mostra Max que é o irmão mais velho irritado com seu irmão mais novo, Félix. Em um momento de raiva, Max, deseja que seu irmão desapareça, e adivinhem? O desejo se torna realidade e seu irmão é sugado por um portal horripilante. Max se arrepende e parte para o regate do seu irmão caçula em uma aventura cheia de perigos e armadilhas. O tema da disputa e implicância entre irmãos é familiar a todos os tipos de jogadores desde os mais novos aos mais velhos, fazendo desse jogo de plataforma uma aventura universal.

O seu desafio é achar um caminho até o castelo de Mustacho e durante essa caminhada você irá encontrar monstrinhos e um monstrão enviados pelo vilão para te fazer desistir. Uma senhora vai te dar te dar uma caneta com uns poderes e te ajudar a encontrar seu irmão.

Os gráficos são lindos e coloridos, com efeitos de iluminação muito bem colocados e detalhados, muitas vezes não dá para sentir a diferença entre cutscene e gameplay. Os cenários são muito belos, com muitos detalhes em cada cantinho da tela, com muita luz e cor, dentro de um universo encantado e cheio de humor. Cada detalhe, desde o plano de fundo ao plano principal, está muito bem encaixado.

jogabilidade para esse jogo de plataforma está muito boa, seguindo aquele estilo “pula, empurra, se abaixa”, mas com o grande diferencial da caneta mágica.

A caneta é a grande sacada do jogo, ela te dá poder para manipular elementos do cenário: criar colunas de terra, galhos, cipós, correntes de água e explosivos. Essas habilidades são liberadas gradualmente no jogo, e que são essenciais para a resolução dos puzzles. O grande desafio está em descobrir como avançar nesses desafios. Cada caneta possui uma cor diferente e um destaque em locais específicos do mapa, para que o jogador possa visualizar onde e o que vai precisar para resolver o puzzle e avançar na aventura. Conforme o jogo avança os puzzles ficam bem mais complicados, tendo que combinar em uma mesma tela diversos elementos para avançar, mas descobrir como resolver é parte mais divertida de tudo. Poderiam ter colocado um suporte ao Kinect, seria interessante ver o desenrolar dos puzzles através da ferramenta.

Além da caneta, Max só pula e se abaixa, o que em alguns momentos dificulta bastante o gameplay, principalmente quando você precisa fugir de alguma criatura, qualquer erro pode causar a morte do menino, então funciona bastante na base de tentativa e erro, o que não se torna frustrante pois o jogo possui loadings constantes e o personagem sempre irá surgir bem próximo ao local da fatalidade.

O jogo surpreende pela simplicidade e com seus puzzles que parecem fáceis, mas que são bem traiçoeiros. As fases bem distintas e bem feitas, em conjunto com os puzzles, não deixam o jogo cair na mesmice ou ficar com o gameplay enjoativo. O jogo possui um conjunto bem envolvente de atributos, que começam no visual bem bonito e colorido, passa pela jogabilidade e puzzles inteligentes e terminam com as pitadas de humor durante a narrativa.

É uma aventura que merece estar na biblioteca de jogos de qualquer jogador.


 

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